Ricardo Rio admite possibilidade de aeródromo de Braga receber voos comerciais

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, admitiu, esta sexta-feira, na reunião do executivo municipal, a possibilidade de o Aeródromo, localizado em Palmeira, poder, no futuro, “receber voos de natureza comercial”.
O executivo aprovou, por unanimidade, “a formalização do direito de superfície (por 20 anos) relativo ao Lote nº 1”, de 500 metros quadrados, ocupado pela Associação de Paraquedistas do Minho, “com o objetivo de prosseguir a atividade de exploração de paraquedismo civil e militar”.
“Queremos que o aeródromo seja um ativo ainda mais valorizado do que aquele que é hoje, é um ativo estratégico do desenvolvimento do nosso território que pode alavancar novas áreas de desenvolvimento económico, seja do ponto de vista turístico, comercial e até do ponto de vista da criação de emprego nesta área”, afirmou Ricardo Rio.
O autarca considera que o espaço “não tem sido tão aproveitado quanto gostaria” ainda que os investimentos ali realizados tenham permitido “atingir o segundo patamar de certificação do aeródromo, que vai abrir oportunidade para novas utilizações do aeródromo”. Desde logo, “a disponibilização de uma equipa permanente de bombeiros no local para poder acorrer em caso de acidente”.
Para que o aeródromo receba voos de natureza comercial são necessários vários investimentos, desde logo “segurança aérea, do controle de tráfego aéreo, até à própria segurança no local”. “Neste momento, a prioridade é começarmos a usar o aeródromo para fins formativos dentro do setor aeronáutico, para podermos também gerar aí uma nova área de negócio no nosso concelho”, finalizou.
O ponto mereceu a atenção do PS, que quis perceber se havia “um projeto estruturado para o aeródromo”, que este direito de superfície pudesse por em causa.
Quanto à possibilidade de ali haver voos comerciais, Ricardo Sousa garante que Partido Socialista está “alinhado na ideia e faz todo o sentido”.
