Restauração incluída no Retomar Guimarães mas hotelaria continua de fora

O setor da hotelaria não vai integrar o Retomar Guimarães, ao contrário do que tinha sido equacionado. O documento referente à alteração dos beneficiários do programa de apoio à economia, desenvolvido pela autarquia, foi discutido e aprovado esta quinta-feira na reunião de câmara.


Comparando com a última versão, que tinha sido abordada na sessão de executivo municipal anterior, foi incluído o setor da restauração. Já a área da hotelaria não entra no programa, algo que a oposição considera “incompreensível”. Ricardo Araújo, vereador da coligação Juntos por Guimarães, afirma que “sempre se falou na necessidade de se incluir o setor”, argumentando que foi “fortemente afetado pela pandemia”.

Na resposta, o presidente da Câmara Municipal alega que não se pode apoiar toda a gente e esclarece que este programa se trata de um auxílio “complementar” aos providenciados pelo Governo. “Podemos acrescentar mais, mais e mais, mas tem de haver um limite”, afirma.

De acordo com Domingos Bragança, o Retomar Guimarães está “neste momento fechado” e só haverá mais alterações se houver “evidências de uma injustiça enorme” no que respeita aos setores apoiados.

O programa apresentado em abril carateriza-se por ser excecional e temporário, correspondendo a 50% das despesas pagas pelas empresas a título de energia (eletricidade e gás) e ambiente (água, saneamento e resíduos sólidos), desde que representem, mensalmente, um valor inferior ao período homólogo de 2019. Os apoios são dados aos beneficiários com efeitos retroativos ao início deste ano.

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Tiago Barquinha
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