Residências universitárias: “Provavelmente financiamento não será suficiente”

O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, teme que as verbas alocadas pelo Plano de Recuperação e Resiliências (PRR) para a construção das novas residências universitárias, nas cidades de Braga e Guimarães, não sejam suficientes.

Recorde-se que, esta quarta-feira, a RUM noticiou que o Município de Braga terá de investir mais de 1,5 milhões de euros no processo de conversão da antiga Fábrica Confiança em residência universitária. Apesar do valor da empreitada, 25,5 milhões de euros, ser financiado pela Agência Nacional ‘Erasmus Educação e Formação’, através do PRR, o IVA referente à obra é da responsabilidade da autarquia.

Questionado sobre esta matéria, Rui Vieira de Castro considera “preocupante” que tal aspeto não tenha sido oportunamente dado a conhecer aos donos das obras. No caso das academias as regras são ligeiramente diferentes.

O responsável máximo da UMinho alertou ainda para o facto do CRUP – Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, ter a convicção de que “provavelmente os financiamentos que foram avançados (no âmbito do PRR) não serão suficientes para levar a cabo todas as obras”, devido à inflação dos preços, nomeadamente, no setor da construção.

“Estou em crer que há, da parte do Governo, uma clara consciência destes factos e dos impactos que podem ter para obras tão estruturantes como a das residências universitárias”, declara.

No caso do edifício da antiga escola de Santa Luzia, em Guimarães, a reabilitação está orçada em 5 milhões de euros. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Abel Duarte
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