Residência Universitária na antiga Confiança pode estar concluída até março de 2026

A Residência Universitária que vai nascer na antiga saboaria Confiança deverá estar concluída até março de 2026. O prazo limite é junho do próximo ano, mas o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, que hoje visitou a obra, disse, em entrevista à RUM, que, “de acordo com o plano que hoje foi apresentado, é muito provável que esse prazo venha a ser antecipado”. “É expectável que no final do primeiro trimestre a obra esteja completamente concluída”, acrescentou.

Neste momento, a empreitada está “a avançar para uma fase decisiva, que é da montagem progressiva, da assemblagem das componentes dos prédios, além daquilo que foi o trabalho de sustentação e de intervenção, que já foi feita inclusivamente no edifício original da fábrica”. “O edifício contíguo tem três blocos e vai de uma forma bastante acelerada tornar-se mais visível”, acrescentou. O autarca acredita que “lá para setembro ou outubro haverá já uma parte substancial do novo prédio edificado e visitável”.

“Este é um projeto de grande impacto em termos de regeneração urbana de uma zona que se tinha vindo a degradar, ano após ano, e que é hoje um foco de alguns problemas ocasionais”, apontou ainda.

A nova residência vai disponibilizar mais 800 camas para estudantes universitários. “É uma enormíssima mais-valia em termos de disponibilidade de habitação estudantil a custos acessíveis, que duplica a oferta pública hoje existente de forma muito qualificada. Esta residência vai ter condições absolutamente excepcionais para os seus beneficiários”, enalteceu Ricardo Rio.

O presidente da Câmara destacou ainda a possibilidade de “reabilitação da memória da fábrica Confiança, que quer pelo edifício, quer pelo próprio museu que ali ficará instalado, e que ficará também do ponto de vista da sua estrutura concluído neste horizonte, é, obviamente, uma grande mais-valia também para a cidade no seu todo e não apenas para aquela zona de São Victor”.

A visita à obra contou ainda com a presença do reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, da vereadora Olga Pereira e de representantes do Grupo Casais.

A nova residência contará com quartos de tipologias diversas, áreas comuns, zonas de estudo, refeitório e lavandarias. A obra preserva elementos arquitectónicos do antigo complexo industrial, ao mesmo tempo que introduz soluções sustentáveis e inovadoras, como o sistema híbrido CREE e a utilização de tecnologia Digital Twin para gestão energética e de manutenção.

Está também prevista a criação de um espaço museológico com cerca de 1200 m², que manterá viva a memória da antiga fábrica de sabonetes e perfumes, integrando a residência num contexto cultural e patrimonial mais amplo.

Esta será a maior residência universitária do país construída com apoio do PRR, tanto em número de camas como no volume de financiamento. 

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Liliana Oliveira
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