Reitor da UMinho elogia Fernando Alexandre. “Ponderado” e “profundo conhecedor do ensino superior”

O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro diz que a sua principal preocupação não está com a junção das pastas de Educação, Ciência e Inovação e considera que o novo ministro da Educação, Ciência e Inovação, colega e amigo, é uma pessoa “ponderada” e “com um profundo conhecimento do ensino superior em Portugal”. Confessa que apesar da amizade, estas relações não vão condicionar a UMinho na apreciação das políticas que vierem a ser desenvolvidas.
Em declarações à RUM, na manhã desta sexta-feira, poucas horas depois de serem revelados os novos membros do futuro governo da Aliança Democrática, Rui Vieira de Castro admitiu que a fusão de ministérios não é o que mais o preocupa. Considera que se trata de uma solução que “traduz uma menor visibilidade da temática do ensino superior, mas mais do que a expressão da designação do ministério, importante são as políticas que venham a ser assumidas, em especial para esta área”.
Rui Vieira de Castro e Fernando Alexandre já falaram logo depois do anúncio ainda que “sem tempo para uma discussão aprofundada” que ficará “para o futuro”.
“Uma pessoa aberta ao diálogo”
As felicitações, admite, são”também pela coragem de assumir uma pasta particularmente complexa e numa circunstância política particularmente difícil”. O reitor da UMinho sublinha que o novo ministro é um “prestigiadíssimo” professor com uma participação ativa na vida pública e “um profundo conhecedor da realidade do ensino superior”, alguém com uma experiência de governo além de na própria UMinho já ter assumido diferentes cargos. “É uma pessoa com conhecimento prático que o habilita plenamente para lidar com as matérias mais sensíveis neste momento no setor”, acrescenta.
Entre outras qualidades, refere que se trata de “uma pessoa muito aberta ao diálogo, com convicções que têm de ser respeitadas e uma pessoa de grande ponderação, caraterísticas fundamentais para lidar com uma área que enfrenta desafios particularmente importantes”.
O reitor da Academia Minhota afiança que apesar de Fernando Alexandre ser “um colega de trabalho e um amigo”, estas relações “não vão condicionar a apreciação que a UMinho fará das políticas que vierem a ser desenvolvidas”.
O subfinanciamento do ensino superior é uma das matérias que importa, assim como uma atenção mais significativa à investigação e ao alojamento estudantil. Reconhecendo que o país “é escasso em recursos financeiros”, Rui Vieira de Castro pede “justiça, equidade e regras transparentes”.
