Reitor critica “falhanços sucessivos” para plataforma de submissão de projetos 

O reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, lamenta a “falta de cooperação” da empresa contratada para o lançamento da plataforma de submissão e gestão de projetos. A questão é referida há vários anos na instituição, mas até aqui o processo não se materializou. O esclarecimento foi prestado após a questão ter sido levantada pelo conselheiro Luís António Santos, na última reunião do Conselho Geral da Universidade do Minho, sexta-feira. 


A presidente do conselho de ética, Cecília Leão, recordou “o grande esforço” e envolvimento de diferentes académicos, “principalmente os presidentes das comissões, lamentando que ainda não esteja em funcionamento. A responsabilidade não está do lado da academia minhota nesta fase, mas a a ferramenta pela qual aguardam será determinante no acompanhamento dos projetos. Cecília Leão refere que a aplicação “vai ajudar imenso, não só a garantir a confidencialidade de todos os dados, por outro lado, ajudará no apoio secretarial”.

Na passada sexta-feira, no decorrer da reunião do Conselho Geral, Rui Vieira de Castro assumiu a “esperança” de que o processo fique concluído, mas lamentou a atitude da empresa contratada que está a implicar sucessivos atrasos na libertação da plataforma. “A empresa tem sido especialmente difícil de contactar nos últimos meses”, denunciou, reconhecendo a relevância da ferramenta que “poderia ajudar o trabalho das comissões”. Referiu ainda a confidencialidade dos processos, “uma componente completamente crítica” que também será alvo de uma transformação, assim que a plataforma ficar disponível.

Entretanto, noutra empresa contratada, apesar do trabalho “praticamente concluído”, aconteceu algo semelhante. “Subitamente a empresa deixou de responder aos nossos contactos, o que é um mau sinal. Não posso perder a esperança de que tendo chegado onde chegamos não se poder concluir este processo. As indicações foram já dadas às nossas unidades para se encontrar uma qualquer outra forma de resolver este assunto se, porventura, o trabalho não for entregue como estava previsto”, acrescentou.

Cecília Leão, da Comissão de Ética sugeriu que o problema possa ficar concluído até 6 dezembro, data do próximo fórum, “ou então começar de novo”. Ora, o reitor, face ao que está a acontecer de há um ano a esta parte disse mesmo que já não é capaz de “assumir compromissos” depois de “sucessivos falhanços”, afiançando, no entanto, que a instituição “está a fazer tudo o que é possível para fechar de uma ou outra forma este dossier”.

*Notícia corrigida e atualizada às 15h33 de segunda-feira, 29 de julho de 2024

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Elsa Moura
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