Reformados exigem aumento das pensões e menos tempo de espera

A diminuição do tempo médio de espera para a aprovação do pedido de reforma e o aumento das pensões são as principais exigências da Inter-Reformados. A estrutura afecta à CGTP encontra-se esta quarta-feira em protesto em doze distritos do país, numa acção que é também apoiada pela MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos.
Em Braga, a manifestação reúne cerca de uma centena de pessoas junto à Segurança Social. Segundo dados da Caixa Geral de Aposentações, o tempo médio de espera para a aprovação da solicitação de reforma é de cerca de 300 dias para as pensões unificadas e de 100 para as não unificadas. Celestino Gonçalves, coordenador distrital da Inter-Reformados, exige “mais rapidez no processo de diferimento”, considerando a situação actual “inaceitável”.
Tal como o PCP tinha proposto esta semana, outras das medidas reivindicadas pela estrutura sindical é o aumento mínimo de 10 euros já em 2020. “É uma exigência para todos os reformados, tal como aconteceu nos últimos dois anos. Já recebi a carta a dizer que vou ter um aumento de 3,85 euros de reforma e a minha mulher 2,90 euros. Isto é admissível?”, questiona.
A revogação do factor de sustentabilidade, que corta actualmente cerca de 15% do valor das reformas antecipadas, a salvaguarda e reforço do Serviço Nacional de Saúde e a eliminação das taxas moderadoras são outras das medidas exigidas, que estão descritas num documento intitulado ‘Resolução da Jornada dos Reformados’. A Inter-Reformados pretende entregá-lo na Segurança Social de Braga.
