Reformados e pensionistas protestam em Guimarães por melhores condições de vida

O MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos organiza, esta quinta-feira,
um protesto, que se divide por 13 cidades e por diferentes horários. No distrito de Braga está marcado para as 15h, no Jardim da Alameda de São Dâmaso, em Guimarães.
Na base da manifestação destaque para o aumento intercalar das pensões, na ordem dos 3,57% em relação ao início do ano – varia entre os 10 e os 200 euros, consoante o tipo de reforma -, previsto para julho na maior parte dos casos. No entender de José Cunha, responsável pela iniciativa em solo vimaranense, esse pagamento deveria ter “retroatividade a janeiro”, esperando que seja incorporado no subsídio de férias. O valor definido pelo Governo também não satisfaz, já que defende “um aumento, no mínimo, de 60 euros” para todos os pensionistas.
No rol de reivindicações está a criação de uma rede pública de equipamentos sociais e apoio aos idosos, de forma “a que correspondam com a garantia e a igualdade do respeito pela dignidade humana”. José Cunha alerta que “os lares são poucos e os que existem não servem”, já que são “caros”, o que os torna “inacessíveis”.
A gratuitidade de medicamentos essenciais para o tratamento de doenças crónicas, o investimento no Serviço Nacional de Saúde para “assegurar a igualdade de acesso de todos aos serviços de saúde, independentemente da sua origem social, nível de rendimento ou zona onde vive”, e “travar o custo de vida com a manutenção de um cabaz de bens essenciais com redução e controlo de preços, a par do prolongamento da vigência do IVA zero”, são outras das medidas sugeridas.
