RC6 assinala 316 anos com o foco no futuro
O Regimento de Cavalaria número 6 (RC6) assinalou esta quinta-feira 316 anos de existência focado no futuro. Durante a cerimónia militar, que decorreu no Quartel do Areal, o diretor Honorário da Arma de Cavalaria do exército português, tenente-general Carlos Manuel de Matos Alves, sublinhou que é preciso estar ciente dos desafios, “numa conjuntura de incerteza e insegurança”, e das exigências quer “no cumprimento de missões em território nacional, quer no exterior”.
Para o militar, é preciso “enaltecer o carácter de perseverança deste Regimento”, que tem sido capaz de responder às solicitações da população. Vinca que a data é para “viver o presente e focarmos no futuro, identificando o que tem de ser concretizado”, para “preservar e engrandecer o património histórico herdado” pelo Regimento.
Já o comandante do Regimento de Cavalaria 6, José Pedro Mataloto, apontou as melhorias estruturais realizadas ao longo do último ano, como o aumento “significativamente” na eficiência energética, com a redução de custos associados, a instalações de painéis solares e bombas de calor de maior eficiência. Detalhou ainda a realização de obras de requalificação no Distrito da Guarda, que garantiu uma melhor condição de trabalho para os militares que prestam serviço no local “24 horas por dia, 365 dias por ano”, e a remodelação do ginásio.
Para o diretor Honorário da Arma de Cavalaria do exército português, é preciso apostar na relação com o território, com as instituições e com as pessoas. Por isso, aproveitou para realçar o “e esforço exercido na beneficiação das infraestruturas do Regimento, visando a melhoria de condições de habitabilidade e de trabalho dos militares”. Em 2025, no Dia da Defesa Nacional, José Pedro Mataloto avançou que o Regimento recebeu cerca de 7.500 jovens, abaixo dos 9.600 do ano anterior.
O comandante do RC6 destacou as inovações nos treinos, táticas e procedimentos de preparação dos militares para lidar com as incertezas nacionais e internacionais, com o uso de ferramentas de simulação. Aproveitou para anunciar o retorno “em duas semanas” da segunda edição da coluna ‘Os Dragões Visitam o Minho’, que vai percorrer os 23 municípios que o Regimento abrange para divulgar as atividades realizadas pelo agrupamento.
Recordou as “missões de elevada relevância” realizadas em Braga como agentes da proteção civil, que resultaram em “228 patrulhas de dissuasão e vigilância, quer no âmbito do protocolo celebrado com a Câmara Municipal de Braga, quer no âmbito do Plano de Apoio Militar da Emergência do Exército, tendo percorrido mais de 25 mil quilómetros e empenhando mais de 450 militares”, finalizou.
