Quase 1.500 estudantes saíram às ruas para lutar pelo futuro do ensino superior

Foram quase 1.500 os estudantes das academias portuguesas que saíram, esta quinta-feira, às ruas da capital para lutar pelo futuro do ensino superior. A manifestação organizada pelo movimento “Académicas.” assinalou o Dia Nacional do Estudante e os 60 anos da Crise Académica de 1962.
Dos campi da Universidade do Minho seguiram dois autocarros pagos pela Associação Académica com cerca de 100 alunos. Aos microfones da RUM, o presidente da AAUMinho, Duarte Lopes, faz um balanço positivo da iniciativa, uma vez que a “adesão foi bastante grande”, o que no entender do representante estudantil demonstra a relevância e importância das reivindicações apresentadas.
Acesso universal e gratuito ao ensino superior, mais camas e residências universitárias assim como o aumento do financiamento das instituições foram algumas das reivindicações que foram apresentadas através de cartazes e cânticos entoados pelos jovens universitários.
A manifestação também ficou marcada pela homenagem ao falecido presidente da Associação de Estudantes de Coimbra, junto à Assembleia da República onde culminou o protesto. O jovem foi vítima de um acidente de viação no passado dia 13 de março.
O movimento “Académicas.” nasceu durante a pandemia e é composto pelas Associações das Universidades de Aveiro, Beira Interior, Évora, Madeira, Minho e Trás os Montes e Alto Douro.
