Quadrilátero lança plataforma de apoio às boas práticas ambientais

As escolas, empresas e instituições de utilidade pública dos concelhos do quadrilátero urbano têm disponível, a partir de hoje, a plataforma Adapt4City, um site de apoio às boas práticas ambientais.
O projecto apresenta objectos distintos para os diferentes públicos-alvos: no caso das escolas, os educadores e as famílias podem aceder a ferramentas para calcular a pegada ecológica ou a brochuras educativas que indicam as melhores práticas ambientais; para as empresas, existem questionários que, depois de preenchidos, apontam uma classificação sobre se as medidas ambientais são bem implementadas, havendo, no final, a hipótese de receberem um selo verde; no que respeita às instituições, são apresentadas acções concretas de mitigação que podem ser implantadas no imediato.
O site é de registo obrigatório para acesso aos conteúdos e destina-se às instituições públicas, sociais e privadas de Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos, surgindo de uma candaditura da Associação de Municípios de Fins Específicos Quadrilátero Urbano ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) no valor de 180 mil euros.
A apresentação pública do projecto aconteceu esta quarta-feira em Braga, na videoteca do Parque da Ponte, e Nuno Cunha, responsável do Quadrilátero, assinalou que o Adapt4City é “uma ferramenta de fácil acesso, colaborativa, que permite a qualquer pessoa consultar o que se faz na área ecológica”, adiantando que a plataforma servirá para os agentes do quadrilátero “fazerem uma avaliação do seu próprio trabalho em relação às alterações climáticas”.
“Um gestor de um Lar tem hoje alguma dificuldade em obter uma ferramenta para perceber até que ponto é que as práticas do seu espaço são ou não ecologicamente correctas e este pode ser um contributo para avaliar se há correcções a fazer”, esclarece.
Altino Bessa, vereador do Ambiente na Câmara de Braga, foi o único representante político dos municípios do quadrilátero e elogiou o lançamento do projecto, assinalando que a ferramenta digital “tem o objectivo de combater a iliteracia ecológica, munindo os cidadãos de melhores formas para o objectivo nacional e europeu de alcance da neutralidade carbónica”.
