PSD de Braga diz que PS tem um “candidato fraco” com propostas “obsoletas”

O presidente da comissão política concelhia do PSD de Braga, João Granja, afirma que o candidato do PS à Câmara Municipal apresentou-se pela primeira vez ao eleitorado com propostas “obsoletas” e “sem alternativas concretas”, sem se inibir de afirmar que António Braga é um candidato “fraco” e que o projeto do PS como se conhece atualmente “prejudica a qualidade de vida da democracia, que também exige oposições fortes e com ideias”.

Dias depois da primeira intervenção pública de António Braga enquanto candidato às autárquicas de outubro de 2025, onde assumiu travar o investimento de 100ME do PRR no BRT caso seja eleito, João Granja fala num reaparecimento de António Braga na vida política que é “completamente fracassado”. 

“Não há segunda oportunidade para causar uma boa impressão e António Braga na sua primeira intervenção de candidato fracassou redondamente, porque, depois de uma longa ausência do debate político aparece com propostas obsoletas e sem alternativas concretas”, começa por referir. Aliás, o social democrata alerta que o candidato dos socialistas “não pode ignorar que o Partido Socialista na Assembleia Municipal, na Câmara, bem como os restantes partidos, deram a sua anuência e estão numa posição consensual em relação a um investimento numa solução nova para ajudar a resolver os problemas da mobilidade”.

“O PS não gosta de Braga” – João Granja

Uma entrada do candidato do PS que é “abrupta” e “caricata até” já que “fez a sua intervenção com críticas ao BRT surgiu na mesma sala onde o primeiro ministro António Costa e o ministro da tutela anunciaram no ano passado o projeto e o protocolo” para as duas primeiras linhas do BRT de Braga, com 100ME de fundos do PRR assegurados.

Aliás, o líder da concelhia social-democrata diz que “o PS não gosta de Braga” dada a escolha que fez para candidato a estas eleições autárquicas. 

“Não faz sentido apresentar como candidato à câmara uma pessoa que não tem participação, não tem acompanhado os dossiers de governança e que aparece completamente divorciado daquilo que têm sido as intervenções dos autarcas nos vários níveis do próprio Partido Socialista”, denuncia, acrescentando que vários presidentes de junta do PS se afastaram por não se identificarem com este perfil.

No início da semana, o presidente do município em funções, Ricardo Rio, também já tinha criticado as declarações de António Braga sobre o BRT.

Questionado pela RUM se admite que seja mais fácil a corrida autárquica com o PS local neste contexto, João Granja responde de forma taxativa: “Naturalmente que sim”, ainda que manifeste “desagrado”, considerando que “um candidato fraco e um PS fraco não ajuda à qualidade de vida da democracia que também exige oposições fortes e com ideias”.

O líder da concelhia do PSD acusa ainda Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, de “amnésia” já que enquanto ministro se comprometeu a lançar o Nó de Infias, mas em Braga, no passado fim-de-semana, “ignorou” o assunto.

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Elsa Moura
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