PS sugere à CMB que aproveite escolas fechadas para avançar com as obras

O Partido Socialista desafiou, na reunião do executivo desta segunda-feira, a Câmara Municipal de Braga a avançar “o mais rápido possível” com as obras em algumas escolas do concelho. A sugestão surgiu à margem da votação do contrato de empréstimo de 12 milhões de euros que a autarquia vai contrair com vista a financiar alguns investimentos em escolas, insula das carvalheiras, túnel da Avenida da Liberdade ou intervenções em ruas e variantes.

“São escolas que estão fechadas durante os próximos meses e é também uma forma de, enquanto responsáveis municipais, incentivarmos a economia”, afirmou Artur Feio.

Recorde-se que entre os investimentos estão previstos 1,5 milhões para a EB1 de Nogueira, 750 mil para a Escola da Quinta da Veiga, 1 milhão e 300 mil para integrar o JI B. Augusta na EB1 Bairro Económico, um milhão para escola de Este de S. Pedro, a mesma verba é destina à escola de Figueiredo e pra a EB1 Ponte Pedrinha a Câmara tem previstos 600 mil euros.

“Há contactos informais que mostram que o projecto das Carvalheiras tem todas as condições para vir a ser aprovado”

Mas há outros investimentos que vão ser financiados pela autarquia com a ajuda deste empréstimo. Entre eles, o maior será o projecto da Ínsula das Carvalheiras.

Embora ainda não existe um parecer oficial da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN), Artur Feio garante ter tido “informação” de que “uma primeira abordagem, por parte dos arquitectos, teria sido bastante criticada por parte da DRCN”.

Na resposta, o vereador Miguel Bandeira garante que “há contactos informais, também por força de haver a garantia do acompanhamento científico por parte da unidade de Arqueologia da UMinho, que mostram que o projecto tem todas as condições favoráveis para vir a ser aprovado”. “Não sei de onde colheu essa informação. Tem tido todo o apoio quer dos técnico da DRCN, quer do gabinete de arqueologia da Câmara. Não vi da parte de ninguém qualquer reserva ou crítica que não prometa que este vá ser um projecto que ao nível da reabilitação de ruínas romanas vá ser exemplar a nível internacional”, acrescentou.

“Projectistas com renome mundial vão potenciar a nível internacional a intervenção nas Carvalheiras”

O vereador socialista criticou ainda o facto de o município não ter aproveitado “a capacidade interna de desenvolver este projecto, não só pela larga história que os projectistas da Câmara têm, mas fazendo a obra dentro de casa os custos são mais controlados”. 

Miguel Bandeira esclareceu que a escolha dos projectistas não está relacionada com a “falta de competência dos técnicos da cidade”, mas sim com “as exigências e recomendação dos especialistas, assim como por indicação da UMinho, que apontavam para um perfil técnico que tinha que ser compaginável com essa exigência”. “Basta consultar os currículos dos arquitectos envolvidos, e não temos nenhum da Câmara que junta a valência da arquitectura à arqueologia, com renome mundial e que vão potenciar a nível internacional a intervenção que estamos a fazer nas Carvalheiras”, finalizou.

O contrato de empréstimo foi aprovado, com a abstenção do PS e da CDU.

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Liliana Oliveira
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