PS diz que Ricardo Rio vai embora e deixará antigo S. Geraldo “na mesma ruína”

Os vereadores do Partido Socialista (PS) acusam o executivo liderado por Ricardo Rio de nada fazer quanto à requalificação do antigo cinema S. Geraldo e insistem na ideia de “um contrato escandaloso e mau” entre o município de Braga e a Arquidiocese, proprietária do imóvel. Há vários anos que a autarquia paga uma renda mensal de 12.500 euros, mas boa parte do edifício continua em ruínas, já que a obra nunca avançou.

Esta sexta-feira, num conferência de imprensa junto ao imóvel localizado no centro histórico de Braga, o vereador eleito pelo PS, Adolfo Macedo, arrasou a gestão deste processo por parte da coligação de direita. Considerando que desde 2019 “tudo continua na mesma”, o vereador independente sustenta que o contrato “além de mau, tornou-se num sorvedouro de dinheiros públicos escandaloso”. “O Ricardo Rio vai-se embora e o edifício continua a mesma ruína que estava”, atira. “No fundo, o que se passa em torno deste processo “é uma grande inércia, que é apenas uma grande incompetência, mais nada”, sugere.

Questionado sobre o que fariam os socialistas, Adolfo Macedo garante que agora tudo depende da vontade da arquidiocese, “que pode ou não renovar o contrato”, mas “se quiser vender o edifício, a opção do PS será comprá-lo e de imediato pô-lo a servir a cultura da cidade”.

Há duas semanas, a vereadora das obras municipais, Olga Pereira, disse à RUM que o projeto está em fase de especialidades. Entretanto, esta semana, depois do encontro com a imprensa e com agentes culturais locais que marcou o início do processo de elaboração do programa de Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025, Ricardo Rio garantiu que “a obra vai avançar” e “estará concluída em 2025”. 

Palavras que não convencem os socialistas que referem que o executivo diz que “o projeto está sempre em alguma fase”. “O que é certo é que nunca vemos nada. Há nove meses, quando questionei o Sr. Presidente da câmara, o projeto de arquitetura estava pronto, faltava apenas saber se as fundações aguentavam ou não aguentavam o projeto. A única coisa que sabemos é que temos aqui uma ruína a degradar-se ainda mais, e não temos nada a funcionar e isto há seis anos que está na responsabilidade da câmara”, denuncia.

Partilhe esta notícia
Elsa Moura
Elsa Moura

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Carolina Damas
NO AR Carolina Damas A seguir: Português Suave às 19:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv