Provedor da Misericórdia de Braga diz que comparticipações da Seg. Social são “insuficientes”

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, afirma que as comparticipações da Segurança Social não se adequam às despesas que as misericórdias têm.

Em entrevista à RUM, Bernardo Reis refere que o problema é anterior à pandemia, mas não pode ser desvalorizado.

Segundo o provedor, “por vezes as comparticipações da segurança social, principalmente para famílias e utentes de famílias mais fragilizadas, não se adequam ao valor e às despesas que as Misericórdias têm”. Bernardo Reis lembra que as misericórdias estão em dificuldade e vão sobrevivendo, sobretudo, “com receitas de empresas ligadas ao sector social”. 

“É um problema complexo, principalmente das misericórdias do interior, com uma população fortemente envelhecida e pessoas com recursos financeiros relativamente limitados”, acrescenta. O provedor considera que a situação económica se pode “agravar”, mas defende também que é preciso “encarar o fenómeno”.

Sobre as medidas tomadas pelo Governo desde o início da pandemia, o provedor explica que numa situação desta natureza é difícil fazer diferente. “O Governo tem feito o que está enquadrado. É uma situação muito difícil. As medidas vão sendo tomadas progressivamente e o governo tem tomado medidas que me parecem adequadas”, sugere. “Na minha maneira de ver, o Governo vai ter em consideração determinados fenónemos e melhorar a situação, mas é certo que o aumento do desemprego é inevitável”, acrescentou.

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Elsa Moura
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