Propinas em atraso rondam os 36 ME em 14 instituições de ensino superior

Estudantes de 14 instituições de Ensino Superior têm em dívida cerca de 36 milhões de euros em propinas.
As contas são feitas, esta segunda-feira, pelo Jornal de Notícias e resultam do valor acumulado dos últimos três anos letivos. “No mesmo período, foram recuperados mais de 16 milhões de euros e remetidas 3653 certidões de cobrança coerciva ao Fisco. O Orçamento do Estado para 2026 contempla a subida da propina máxima”, aponta ainda o JN.
Em março, a RUM havia adiantando que mais de cinco mil estudantes da Universidade do Minho tinham propinas em atraso. No total, o valor ascende a 7 milhões de euros.Os dados enviados à RUM mostram que a divida tem aumentado nos últimos anos.
Em 2022, havia 4796 estudantes da UMinho com propinas em atraso, num valor total de 6.45 milhões de euros. No ano passado, até 31 de dezembro, os números aumentaram para 7.147.599,64€, associado a 5116 processos de cobrança.
Em 2022, em média, os estudantes deviam 1345 euros, um valor que sobe para 1397 euros, em 2024.
Em termos globais, desde 2022 houve um crescimento médio anual de 150 alunos com propinas em atraso e de 350 mil euros de dívida acumulada.
