Profissionais de educação concentram-se em frente à Câmara de Barcelos

O Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P) promove, esta quarta-feira, em frente à Câmara de Barcelos, uma concentração, a partir das 12horas, contra os despedimentos do pessoal não docente, que estava na iminência de entrar para os quadros.
À RUM, o sindicalista André Pestana adiantou que estes profissionais “têm sido descartados por parte de alguns municípios, como o de Barcelos”. “Estas ações têm consequências para os outros colegas, que ficam mais sobrecarregados, e para os alunos, porque há uma relação forte entre os funcionários e as crianças e, mudando para outros funcionários, com menos experiência e formação, vai ser prejudicial”, acrescentou.
Na quinta-feira, o STOP vai protestar, em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, contra outras situações que os profissionais de educação consideram injustas, nomeadamente “a avaliação com quotas, reforma tardia, precariedade, falta subsídios transporte/alojamento, salários de miséria para o pessoal não docente e estrangulamento no acesso ao 5.º e 7.º escalões”.
Neste momento, o Sindicato põe em cima da mesa a hipótese de avançar com uma greve nos primeiros dias de aulas. “É insustentável haver este tipo de atitudes. Uma greve de quatro em quatro meses não tem resolvido. São precisas formas de luta mais inovadoras e, por isso, se for essa a vontade da classe, estamos recetivos em avançar para uma greve”, finalizou André Pestana.
