Primeiras cirurgias cardiotorácicas da ULS de Braga abrem caminho para respostas diferenciadas na região

O projeto, aprovado no final de 2023, surge no âmbito da revisão da rede de referenciação nacional realizada nesse ano, que previu a abertura de dois novos centros de Cirurgia Cardíaca no país, um dos quais na Região do Minho, tendo em conta a sua elevada densidade populacional e a necessidade denotada.

A Unidade Local de Saúde de Braga (ULS) realizou esta segunda-feira as primeiras cirurgias cardiotorácicas – uma revascularização do miocárdio (bypass coronário) e uma substituição de válvula aórtica – depois de mais de duas décadas de avaliação da necessidade de criação desta resposta assistencial na região. Estes procedimentos inauguram o tratamento cirúrgico da patologia cardiotorácica na região.

O projeto, aprovado no final de 2023, surge no âmbito da revisão da rede de referenciação nacional realizada nesse ano, que previu a abertura de dois novos centros de Cirurgia Cardíaca no país, um dos quais na Região do Minho, tendo em conta a sua elevada densidade populacional e a necessidade denotada.

Para além do apoio da ULS de São João, a operacionalização desta nova valência contou com o contributo de múltiplas especialidades clínicas, com particular destaque para os Serviços de Cardiologia, Anestesiologia e Medicina Intensiva, bem como com o envolvimento das equipas da Área de Gestão Organizacional, responsáveis por assegurar todas as condições técnicas, logísticas e de segurança necessárias à execução desta atividade cirúrgica.

Para Américo Sousa, presidente do Conselho de Administração da ULS Braga, estas cirurgias constituem “um passo decisivo na afirmação da ULS Braga como centro de referência clínica, refletindo um compromisso claro com a equidade no acesso aos cuidados de saúde e com a excelência assistencial”.

A introdução da Cirurgia Cardíaca na ULS de Braga terá também um impacto direto na atividade da Cardiologia de Intervenção, permitindo o alargamento da resposta no tratamento da doença valvular. A implantação percutânea de válvula aórtica está já prevista como próximo passo, representando um investimento clínico e tecnológico de grande relevância e um avanço significativo no acesso a terapêuticas diferenciadas no contexto do SNS.

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José Brás
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Jornalista na RUM

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Sara Pereira
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