Presidente do CNJ aponta as prioridades que o novo Governo deve ter em relação aos jovens

Até às eleições de 10 de março, o presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) anuncia na RUM o que deve mudar na vida dos jovens, depois de eleito o novo Governo. Rui Oliveira fala do dia 10+1, o dia seguinte ao ato eleitoral, e a primeira matéria a merecer destaque é a habitação.
“Portugal tem que dar resposta à juventude, que enfrenta a pandemia da habitação”, começa por apontar o líder juvenil. O vimaranense, que foi reeleito há pouco tempo para o segundo mandato à frente do CNJ, lembra que “o acesso a uma casa não é apenas uma questão de um direito fundamental, mas é também crucial para o desenvolvimento pessoal”. “Grande parte dos jovens no centro da Europa têm cada vez mais cedo esta experiência, que desenvolve competências sociais e mesmo profissionais muito importantes”, referiu Rui Oliveira, que também foi presidente da Associação Académica da Universidade do Minho. A habitação, lembra ainda, “impulsiona também a natalidade”, porque, no seu entender, “o primeiro passo é a emancipação e só é possível se tivermos casa própria e estabilidade”.
O aumento dos salários e “um compromisso sério de ação e de estabilidade destas políticas públicas que permitam o aumento do parque habitacional público, seja o acesso à compra de casas e uma resposta mais imediata naquilo que é o arrendamento”.
