Presidente da CMG quer gestão de empresas municipais sem vereadores

Por uma questão de “transparência e independência”, Ricardo Araújo não quer vereadores na administração das empresas municipais de Guimarães.
Questionado por Ricardo Costa sobre a opção, o autarca admitiu que a mesma implicará um acréscimo de custos para o erário público, mas que acredita virem a ser “devolvidos em eficiência na gestão”.
Esta manhã, na reunião do executivo, foram aprovados todos os nomes propostos, com sete votos a favor e quatro abstenções.
Ao fim de 36 anos de gestão socialista, “há uma alteração” na gestão das empresas e cooperativas.
“Não quero nenhum vereador nas administrações das empresas municipais ou nas cooperativas, estarão nas assembleias-gerais, mas não no órgão executivo, porque do ponto de vista da governação, transparência independência e assunção de responsabilidades, para exigir o cumprimento de objetivos, vereadores e presidente não devem estar em lugares executivos”, justificou o social democrata.
Ricardo Araújo quer que “uma pessoa, sempre que necessário duas, sejam executivas”. “A intenção é propor à assembleia-geral através do representante da Câmara, que o presidente seja um presidente executivo”, apontou. No entanto, esclareceu ainda, poderá haver exceções, nomeadamente “em função da dimensão”. “Poderá haver uma ou outra que não justifique ter uma pessoa a tempo inteiro”, finalizou.
Quem são os novos administradores?
Esser Jorge Silva é o escolhido para presidir à ‘A Oficina’, enquanto José Luís Ribeiro assume o comando da ‘Tempo Livre’. Na área social, a antiga vereadora social-democrata Luísa Pedroso é o nome indicado para a direção da ‘Fraterna’. Vítor Matos ficará na liderança da Turipenha e Carlos Ribeiro sobe à presidência do Laboratório da Paisagem. Alexandre Barros da Cunha será presidente do Conselho de Administração da empresa municipal VITRUS Ambiente.
Todos os nomes foram aprovados por maioria, com 7 votos a favor e quatro abstenções.
