Prémio Victor de Sá reconhecido como de interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura

O Prémio Victor de Sá de História Contemporânea foi reconhecido como de manifesto interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura. Esta quarta-feira, foram entregues os galardões aos dois premiados pela 33ª edição, são eles: Carolina Henriques Pereira autora do trabalho “Escapando à guerra e ao holocausto através de Portugal: refugiados nas zonas de ‘residência fixa’ da Região Centro (1940-1946)” e Pedro Almeida Leitão com a obra “Marcas registadas em Portugal (1883-1933)”.
O Conselho Cultural da Universidade do Minho atribuiu ainda uma menção honrosa a André Carvalho pelo estudo “Correspondência de Assis Gonçalves para Salazar”.
Este ano, foram submetidos sete trabalhos a votação, sendo que ao longo dos últimos 33 anos foram já analisados 333 trabalhos de relevo no âmbito da história contemporânea.
Em declarações à RUM, o presidente do Conselho Cultural da UMinho, Miguel Bandeira, confessou que gostaria que mais “mecenas e colaboradores” se juntassem ao projeto que pretende “disseminar” o saber e a memória de Victor de Sá, responsável pela implementação dos estudos e investigação em história contemporânea.
Atualmente, o prémio é apoiado pelas Câmaras Municipais da região e pelas Fundações Cupertino de Miranda e Engenheiro António de Almeida.
O reitor Rui Vieira de Castro destacou o legado desta distinção que é “o prémio mais importante atribuído em Portugal na área da História Contemporânea”. Contudo, não deixa de confessar que tem a “expetativa” de que no futuro próximo o prémio venha a ser entregue a um jovem investigador da casa, algo que em 33 anos ainda não ocorreu.
Esta quinta-feira, 12 de dezembro, o programa UMinho I&D irá dar a conhecer o trabalho da galardoada Carolina Henriques Pereira. Na próxima semana, a 19 de dezembro, será a vez de Pedro Almeida Leitão passar pelos estúdios da Universitária.
