Praia da Ponte do Bico não recebe classificação. Junta critica APA

A Junta de Freguesia de Palmeira, em Braga, vai investir 10 mil euros na praia fluvial da Ponte do Bico, valor que servirá para melhorar as condições de segurança e limpeza do local.


A praia, que recebe milhares de visitantes durante a época de Verão, não foi identificada este ano como ‘Água Balnear’ pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e, sem esse desígnio, a prática balnear é desaconselhada. Além disso, a ausência da referida classificação “coloca de lado o assumir de responsabilidades da Câmara de Braga”,  adianta à RUM o presidente da Junta de Freguesia de Palmela, César Gomes.


“Por esses motivos, tivemos de ser nós a assumir a compra de um posto de socorro de raíz, completo – 3 mil euros -, a que se acrescentam os custos com o nadador salvador e com a limpeza e manutenção do espaço. Tudo ultrapassa os 10 mil euros”, revela.


O autarca alerta que o investimento da freguesia só se deve à decisão da APA, a qual lamenta e diz não compreender. “Confrontei a directora da APA, numa reunião no Porto, para ela me dizer se a praia do Bico seria mais perigosa que as praias de Esposende ou de Viana do Castelo. Sabe o que ela fez? Concordou e encolheu os ombros”, recorda, acusando o organismo de tomar “decisões por catálogo e não por estudar ou conhecer as realidades locais”.


César Gomes lembra que, em dez anos, nunca houve qualquer incidente na praia balnear da Ponte do Bico. “Há dez anos que temos no espaço nadadores salvadores, pagos por nós e por privados, e, desde aí, nunca tivémos um caso de afogamento ou pré-afogamento”, assinalando que “qualquer praia marítima do Norte do país é mais perigosa que as praias fluviais”.

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Pedro Magalhães
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