Portugal 2030. UMinho quer continuar na liderança

84 milhões de euros para 151 projetos. Este foi o financiamento que a Universidade do Minho (UMinho) obteve nos programas Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e Portugal 2020 em projetos de copromoção do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.

No âmbito da publicação do aviso do novo quadro comunitário, a reitoria da academia minhota acolheu, esta sexta-feira, a iniciativa ‘Portugal 2030 I&D Academia e Empresas – Desafios e Oportunidades’. O evento, que contou com agentes do tecido económico, industrial e empresarial, mas também docentes e investigadores, teve como objetivo a exploração de possibilidades de colaboração.

Na sua intervenção, Eugénio Campos Ferreira, vice-reitor da UMinho para a Investigação e Inovação, destacou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela instituição minhota e garantiu a ambição de “continuar a liderar e a contribuir para o desenvolvimento do tecido económico-social” no Portugal 2030.

“A Universidade de Minho teve um enorme sucesso no Portugal 2020, é a instituição de ensino superior portuguesa com o maior número de projetos nesse programa e, portanto, a nossa ambição é que neste novo programa-quadro, essa liderança e colaboração com as empresas prossiga”, vincou, acrescentando “total disponibilidade” e “proatividade” da academia nesse sentido. 

O vice-reitor enalteceu ainda o histórico “bastante interessante” de colaboração com a envolvente que tem, no seu entender, “possibilitado valorizar o conhecimento, proteger o conhecimento com patentes, a criação de estruturas onde as empresas e a UMinho estão inseridas, nomeadamente os laboratórios colaborativos e os centros interfaces”.

UMinho tem um “papel importantíssimo na região e no país”


Por sua vez, José Mota Freitas, diretor adjunto da direção de empresas da Caixa Geral de Depósitos, promotora do evento, ressaltou a importância das colaborações Universidade-Indústria, salientado o “papel importantíssimo da UMinho na região e no país”. “Há todo um capital de inovação que é preciso potenciar e sempre que se consiga fazer uma boa ligação entre aquilo que são as necessidades das empresas e a UMinho contribui, não só com o know-how direto, mas também com a capacidade de formar investigadores para dar respondesta a esses desafios”, apontou, assegurando a continuação do trabalho conjunto que tem vindo a ser realizado.

Francisco Simões, partner da Winning, empresa especializada em consultoria de gestão empresarial e parceira do evento, vinca a importância da transferência de conhecimento entre a academia e o tecido empresarial. “As universidades fazem investigação fundamental, mas é necessária uma investigação exploratória e é aí que entram as empresas”, assinalou.

Seja para a investigação ou para o desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, na ótica de Soraya Gadit, CEO e fundadora da InoCrowd, é “essencial” o trabalho em rede. “As soluções para virem para o mercado necessitam de financiamento”, vincou.

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Catarina Martins
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