Portugal prepara-se para ir buscar os cidadãos nacionais que estão na China

Portugal prepara-se para ir buscar os portugueses que estão na China e que queiram regressar a casa. Ainda não há informações definitivas sobre datas e voos, mas os residentes nacionais em Wuhan estão confiantes no trabalho das autoridades portuguesas.
O número de mortos devido ao novo coronavírus detetado na China aumentou para 81, após 24 novos óbitos confirmados na província de Hubei, o epicentro do contágio. Há ainda 2.740 pessoas infetadas.
Na região de Hubei foram detetados 371 novos doentes infetados pelo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV), o que elevou o número de casos confirmados.
A região de Wuhan está em regime de quarentena.
O número total de casos confirmados na China aumentou cerca de 30 por cento, para 2.744, com cerca de metade na província de Hubei. No entanto, alguns especialistas suspeitam que o número de pessoas infetadas seja muito maior.
No domingo, o ministro da Saúde chinês, Ma Xiaowei, alertou que os infetados podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas.
Dezenas de milhões de chineses que visitaram as suas cidades natal ou pontos turísticos deveriam regressar a casa esta semana no maior movimento de pessoas a nível mundial que se repete todos os anos, aumentando o risco de o vírus se espalhar em comboios e aviões lotados.
O diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chega hoje a Pequim para discutir a situação com as autoridades chinesas.
Para já, a Organização Mundial de Saúde considera que o surto de coronavírus é uma emergência para a China. Mas não uma emergência a nível mundial.
O início do surto de coronavírus começou, no final de 2019, num mercado de alimentos em Wuhan, que vendia ilegalmente animais selvagens.
As autoridades chinesas que já conseguiram isolar o vírus e estão a selecionar a estirpe para desenvolver uma vacina, e não descartam a possibilidade do vírus ter sofrido mutações.
Os especialistas acreditam que o novo coronavírus não é tão mortífero, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que provocou, em 2003 a morte a 900 pessoas. Mas, é mais infecioso.
Com RTP e SIC
