“Portugal 2030 é favorável ao desenvolvimento da atividade empresarial”

No âmbito do ciclo de conferências ‘Desafiar o futuro com confiança!’ promovido pela Associação Empresarial de Braga (AEB), decorreu, esta terça-feira, a primeira conferência intitulada ‘O que esperar do Portugal 2030?’. O presidente da Comissão Diretiva do Compete, Nuno Mangas, foi o convidado da sessão para fazer o ponto de situação deste novo quadro comunitário europeu no que toca aos incentivos previstos para as empresas. 


No seu entender, trata-se de um programa “favorável ao desenvolvimento da atividade empresarial”. Recorde-se que o Portugal 2030 tem 23 mil milhões de euros para aplicar em Portugal, sendo este montante distribuído por vários programas de apoio à demografia, às qualificações e inclusão, à inovação e transição digital, à ação climática e sustentabilidade e ao mar. 

“É um programa focado no apoio à atividade empresarial que queremos que seja mais intensiva em conhecimento, com maior valor acrescentado, com maior capacidade de exportar e de exportar com maior valor, e com mais intensidade tecnológica”, refere, acrescentando que reúne “um conjunto de medidas que visam dinamizar e incentivar o desenvolvimento de projetos com essa finalidade, seja de uma forma direta, com projetos individuais, seja através de projetos conjuntos entre várias entidades“.

De acordo com o responsável, os projetos podem ser nas mais variadas áreas, nomeadamente na área de investigação e desenvolvimento tecnológico, de inovação produtiva, ou seja, de apoio à modernização da atividade produtiva nas empresas, de descarbonização ou na área de produção de energia através de fontes renováveis. Nuno Mangas destaca ainda os apoios direcionados à qualificação dos recursos humanos. 

Por sua vez, Daniel Vilaça, presidente da AEB, dá conta da necessidade de executar as medidas de apoio dos fundos europeus para “alavancar a transformação da economia portuguesa”. “É preciso colocar no terreno, com a máxima urgência, os apoios às empresas, executar, de forma transparente e de forma ágil, os instrumentos de apoio ao investimento previsto para as empresas e adequar os apoios ao relançamento da atividade industrial e ao aumento da competitividade das empresas”, apontou na abertura da sessão.

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Catarina Martins
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