Porta-voz de restaurantes de Braga alerta: “Cliente terá de ser parte activa na reabertura”

Os clientes terão de ser fazer a sua parte para a gradual retoma do normal funcionamento do sector da restauração. O alerta é deixado pelo porta-voz do movimento cívico União de Restaurantes de Braga de Apoio ao Covid-19 (Urbac19) quando questionado pela RUM acerca das normas divulgadas pela Direcção-Geral da Saúde para a reabertura dos restaurantes e cafés marcada para o próximo dia 18.

A DGS publicou, na passada sexta-feira, as regras que devem ser cumpridas para a reabertura e uma delas implica o uso de máscara pelos clientes durante o período em que se encontram nos estabelecimentos. O incumprimento da medida, diz Tiago Carvalho, “é algo que interfere com a saúde pública”.

“No espaço comum, o cliente deverá estar com a máscara. Depois de sentado na mesa, a única coisa que o cliente deve agora cumprir é o distanciamento social. O resto mantém-se como antes”, avisa, acrescentando que “é preciso que o cliente entenda que terá de ser parte activa no recomeço do mundo da restauração”.

O plano da DGS recomenda também o dever do uso de máscara pelos colaboradores e a obrigatoriedade de a lotação dos estabelecimentos ser ocupada a metade. As duas regras são vistas, reconhece Tiago Carvalho, com algum “descontentamento” entre alguns proprietários da restauração de Braga mas necessárias para demonstar que “é seguro ir a um restaurante, ou seja, é como ir à casa de um familiar ou amigo”.

Redução do IVA a 6% é vital para a salvaguarda dos postos de trabalho

Algumas figuras mediáticas do sector da restauração apresentaram este domingo duas medidas de incentivo fiscal ao Governo: isenção da Taxa Social Única (TSU) até ao final do ano e IVA a 6% até ao final de 2021. Ambas as propostas são bem vistas por Tiago Carvalho – a da TSU já estava inscrita no plano de sete medidas enviado pela Urbac19 ao Governo -, que considera vitais para a salvaguarda dos postos de trabalho, nomeadamente a do IVA.

“A questão do IVA a 6%, pelo menos para comida, faz sentido porque o Governo já viu o que aconteceu quando foi estabelecido o IVA intermédio de 13%: criaram-se muitos postos de trabalho. Neste momento, o IVA de 6% salva esses postos de trabalho”, argumenta.

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Pedro Magalhães
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