Polo Arqueológico do Cávado vai ser instalado no Convento de São Francisco

O Polo Arqueológico do Cávado vai ser instalado no Convento de São Francisco, em Braga.

A informação foi avançada, esta terça-feira, por Rafael Amorim, secretário executivo da CIM Cávado.

O projeto, com liderança dividida entre UMinho e Câmara de Braga, vai ser financiado em 600 mil euros, pelo Norte 2030. O espaço, assumindo uma dimensão sub-regional, terá que “receber espólio de todos os municípios” do Cávado.

Outro projeto, ligado a oficinas criativas será instalado na Adega Cultural de Vila Verde. O investimento é igualmente de 600 mil euros para equipamento. Neste caso, “poderá estar mais relacionado com música e, eventualmente, alguma coisa de artes cénicas”. “As oficinas terão que receber companhias artísticas dos diferentes municípios”. A ideia, acrescentou o secretário executivo, é criar “uma espécie de black box onde as entidades culturais podem elaborar os seus projetos, (10:38) fazer as suas produções artísticas e depois andarem a percorrer o território”.

A CCDR-N propôs às CIM’s indicar dois locais para receberem dois projetos financiados pelo Norte 2030 e estes foram os indicados pela Comunidade Intermunicipal do Cávado. O aviso abre em abril e os resultados, mas “antes que isso acontecesse, a ideia foi preparar o terreno” para tornar o processo mais célere.

Para Rafael Amorim, estes são dois bons exemplos de “uma governação multinível”.

No sentido inverso, “quando se lançaram os avisos para os Centros de Especialização Tecnológica, no âmbito do PRR, ainda no anterior Governo, as entidades intermunicipais não foram ouvidas sobre os locais onde deveriam ser instalados”. “Por isso, houve dezenas de candidaturas”, acrescentou. Rafael Amorim lamenta que o PRR seja “um exemplo mau de centralização”, não dando “mais relevância às entidades da administração local”.


O responsável considera que “reduzir as entidades intermunicipais a um mero executor de fundos é redutor”.

O secretário executivo reivindica “novas competências para as entidades intermunicipais e um papel mais interventivo na sociedade”. “Uma das coisas que nós queremos é que a escala sub-regional seja utilizada quando o Estado pretende fazer investimentos no nosso território, ou seja, antes de se escolher porque é que determinado investimento é feito naquele local, deveria haver uma concertação a nível sub-regional no sentido de perceber onde é que é mais eficaz, onde é que é mais útil”, finalizou.

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Liliana Oliveira
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