“Podemos olhar para o quadrilátero com sentimento de incumprimento” 

É possível fazer mais no quadrilátero urbano, afirmou ontem o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, durante a cerimónia protocolar da renovação do cartão do quadrilátero cultural.

O autarca fez um balanço sobre o projeto, criado em 2008, que junta os municípios de Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos, e ainda a Universidade do Minho e o Citeve, e considerou que a sua atividade pode ser analisada “com algum sentimento de incumprimento”.


Ricardo Rio lembrou que o projeto sai valorizado pela “identificação de áreas em que se podem ter melhores resultados em conjunto do que individualmente”, recordando a cooperação dos quatro municípios na cultura, mobilidade, e captação de investimento, mas que “o esforço feito ao longo dos últimos anos pode ser aprofundado no futuro”.


Também o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha – que está de saída do executivo municipal -, abordou a ação do quadrilátero urbano e considerou que a “a associação teve as suas dificuldades e momentos menos bons” mas que a “aliança entre os quatro municípios é um estímulo para que a sociedade civil percecione as vantagens da cooperação”.

Já a vice-presidente da Câmara de Guimarães, Adelina Paula Pinto, apontou à força do quadrilátero no âmbito cultural em época de pandemia, assinalando que o projeto “conseguiu ir buscar financiamento e ter projetos e eventos culturais no tempo mais difícil de todos os tempos”.

O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, – também de saída do executivo municipal -, alertou que “é preciso que o quadrilátero se consolide” e que o projeto “tenha um futuro promissor porque tem consequências positivas para os cidadãos”.

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Pedro Magalhães
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