Plataforma europeia instalada na UMinho lidera projecto de 5ME

A Universidade do Minho acaba de ver aprovado um financiamento europeu de 5 Milhões de Euros, determinante para o desenvolvimento e afirmação da sede europeia da Infraestrutura de Investigação de Recursos Microbianos, a MIRRI. 

O projeto distinguido visa a “Implementação e sustentabilidade da MIRRI para o século XXI” (IS_MIRRI21), prolonga-se até 2023 e “reconhece o longo trabalho da UMinho e de uma ampla equipa europeia neste âmbito”, afirma o professor catedrático Nelson Lima, que coordena a MIRRI e a Micoteca da Universidade do Minho (MUM), no Centro de Engenharia Biológica, em Braga.

Trata-se da única sede europeia de investigação instalada em Portugal. Nelson Lima, sustenta que se trata de “um momento importante não só para a ciência e para a academia minhota, mas também para Portugal”.  “Estamos todos muito comprometidos. A sede europeia veio para Portugal com um apoio político fortíssimo”, recordou. 


Os recursos microbiológicos estão espalhados pela Europa. Colecções “pequenas” que “ao pertencerem a esta infraestrutura passam a ter visibilidade e acesso facilitado aos materiais biológicos e à sua informação”, explica o docente.


Actualmente, a MIRRI conta com nove países da UE,  e um fora, a Federação Russa. A próxima meta é estabelecer um polo em cada um dos 27 Estados-membros e atingir outros países do globo. 


Um projecto com “características muito particulares, uma vez que para além de apoiar a investigação, apoia essencialmente a consolidação e sustentabilidade da sede europeia dos recursos microbiológicos”, descreve aquele responsável.

Através destas infraestruturas de investigação será possível acelerar e promover a investigação dentro e fora da Europa e “potenciar todo o uso destes microorganismos que existem nas colecções e que por vezes estão escondidos e com dificuldade de acesso”, sustenta. 


A futura plataforma informática vai agilizar esse mesmo trabalho. Uma responsabilidade entregue ao Centro de Computação Gráfica.

O investimento é também “determinante” para a formação de novas gerações de investigadores. A estimativa é que a MIRRI funcione ao longo dos próximos vinte anos.  Para isso, a equipa trabalha cada vez mais em parceria com a indústria. 

“Pretende-se uma fluidez de ideias e interacções para criar novos serviços em relação àquilo que está a limitar o desenvolvimento e a inovação, quer a nível clínico, ambiental, alimentar ou industrial. Nesse sentido, os nossos parceiros são extremamente importantes. Queremos ouvir e trabalhar em conjunto com a sociedade e com os vários sectores económicos”, esclarece.

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Elsa Moura
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