Plataforma da Taxa Turística deve ser “fiável e simples”

O director-geral da Associação Comercial de Braga (ACB), considera importante que a Plataforma da Taxa Turística seja “fiável e de simples funcionamento”.
Numa análise ao regulamento da taxa turísitica, que começa a ser cobrada a 1 de Março, Rui Marques aponta como desejável o estabelecimento de “acordos directos, com os intermediários das reservas de alojamento, booking ou airbnb, para que os hóspedes pudessem fazer o pagamento da taxa turística no momento da reserva”.
Segundo o regulamento, a taxa será aplicada até ao máximo de quatro noites. Para Rui Marques o “efeito prático é baixo”, já que a estadia média é inferior a duas noites”. “Parece-nos adequado que apenas se aplique em 8 meses no ano e importante isentar do pagamento da taxa os jovens com menos de 16 anos, bem como as pessoas que se desloquem a Braga por motivos de saúde”, salientou.
O documento indica ainda que a comissão de cobrança será 2,5%, face ao valor da taxa, um número que, diz Rui Marques, é “simbólico, porque não paga o aumento da carga burocrática, as alterações feitas aos softwares, os procedimentos dos preenchimentos e entrega das receitas cobradas ao município e a formação que vai ser preciso fazer-se junto dos colabroadores”. “Em rigor devia ser o município a assegurar o modo de pagamento que não precisasse de terceiros”, sublinhou.
Ainda assim, como já havia manifestado anteriormente, o director-geral da ACB não considera “oportuna” a aplicação da taxa turística. Recordo que a taxa turística, no valor de 1,5€, começa a ser cobrada, em Braga, a 1 de Março, em todos os empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local.
