Plataforma Amigos de S. Vicente avisa presidente de junta que está no terreno e vai continuar
Jorge Pires está de saída em 2021. Voz da plataforma Amigos de S. Vicente ganha força junto dos vicentinos, mas autarca da freguesia desvaloriza movimento "das redes sociais".
José Macedo, porta-voz da Plataforma Amigos da Freguesia de S. Vicente considera que o presidente da junta de freguesia, Jorge Pires está “desactualizado”. A resposta surge depois da acusação do autarca, que em declarações à RUM referiu que a plataforma cívica não passava de um grupo de Facebook.
Contactado pela Universitária, José Macedo, sublinha a importância destas plataformas e garante que não vai deixar de desenvolver o trabalho que começou há dois anos.
O bancário sublinha que o trabalho que a plataforma desenvolve “devia servir de inspiração para todos” porque “trabalha pelos vicentinos” e deixa uma garantia: “está e estará no terreno”. José Macedo refere também que nos últimos tempos surgiu uma tentativa de envolver a plataforma “em jogos políticos”.
Jorge Pires, apoiado pela coligação Juntos por Braga, está de saída por limitação de mandatos. Nas eleições autárquicas de 2021 o autarca já disse que vai apoiar o seu vogal, mesmo que não seja o candidato apoiado pela coligação de direita (PSD/CDS-PP/PPM).
José Macedo acrescenta que a plataforma, constituída por doze pessoas fixas, não foi desenvolvida com interesses partidários. No entanto, é visível o movimento de apoio em torno deste vicentino.
“A plataforma nunca foi criada para exercer um cargo político. Foi criada para estar junto dos vicentinos e cuidar da freguesia”, sustenta. Precisamente depois da notícia avançada pela RUM em que Jorge Pires desvalorizava o papel da plataforma, surgia um comunicado dos Amigos da Freguesia de S. Vicente que resumia o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos dois anos. José Macedo recusa que se tenha tratado de uma resposta às palavras de Jorge Pires. “Não é uma resposta. A nossa resposta é na freguesia e no terreno. A plataforma faz dois anos e achamos importante sinalizar o nosso trabalho. A nota de imprensa não representa uma resposta”, atesta.
Criada há dois anos através de um movimento nas redes sociais, a plataforma cívica tem desenvolvido um trabalho de auscultaçao da população na procura pela resolução de problemas a diferentes níveis.
