Permuta da Rodovia. “Arquivamento da queixa comprova respeito pela lei” – Rio

O presidente da Câmara Municipal de Braga sublinha que o arquivamento da queixa por parte do Ministério Público em torno do processo de permuta de terrenos para a expansão da Rodovia “comprova que a lei foi sempre respeitada”.

O MP concluiu, com base numa peritagem, que os dois terrenos têm valor igual, e que o principal interessado na permuta de 2015 era a Câmara e não a empresa privada.

Nos visados incluíam-se o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira, e o então vice-presidente, Firmino Marques, além de diversos técnicos e responsáveis municipais e os proprietários da parcela privada do terreno permutado.

Ouvido pela RUM esta manhã, o autarca social democrata realçou que mais uma vez se comprovou que a permuta resultou numa mais valia para a cidade de Braga. “Fica em definitivo esclarecido. O processo decorreu dentro de toda a normalidade, para começar com um resultado que conseguimos ver: a construção de um equipamento que é uma enorme mais valia para a cidade e esse era o primeiro ponto que sempre importou”, começou por responder.

O autarca afirma que “toda a tramitação formal foi cumprida dentro do respeito pela lei e das normas urbanístas aplicadas”.

Recorde-se que a permuta foi aprovada em 2015 pela Assembleia Municipal de Braga, com sete votos contra da CDU e do grupo Cidadania em Movimento (CEM) e 20 abstenções do Partido Socialista, tendo sido aprovada pela restante maioria dos 48 deputados municipais e presidentes de junta eleitos.

Ricardo Rio critica os agentes políticos e cidadãos que com o levantamento destas suspeitas causam danos de imagem e de credibilidade. “Aquilo que hoje infelizmente é a conduta de alguns agentes políticos e alguns cidadãos que entendem que a forma de valer os seus pontos de vista é suscitando dúvidas que logo à cabeça permitem atingir o seu objetivo”, aponta. O presidente do município de Braga sublinha que “independentemente do desenlace do processo, os danos de imagem e de credibilidade lançados para a praça pública com as meras insinuações e acusações que depois se revelam infundadas, é uma forma de fazer política e de estar na sociedade que só pode repudiar”.

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Elsa Moura
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