Pelo menos 482 mil mortos em todo mundo por covid-19

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 482.802 pessoas e infetou 9.450.110 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia. Segundo um balanço da agência AFP há pelo menos 4.672.300 casos considerados curados pelas autoridades de saúde.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 121.979 e 2.381.369 casos, respetivamente. Pelo menos 656.161 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 53.830 mortes e 1.188.631 casos, Reino Unido com 43.081 mortes (306.862 casos), Itália com 34.644 mortes (239.410 casos) e França com 29.731 mortos (197.755 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 83.449 casos (19 novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 78.433 curados.
A Europa totalizou 194.459 mortes para 2.585.203 casos, Estados Unidos e Canadá 130.509 mortes (2.483.610 casos), América Latina e Caraíbas 103.188 mortes (2.229.860 casos), Ásia 31.251 mortes (1.123.774 casos), Médio Oriente 14.441 mortes (681.857 casos), África 8.821 mortes (336.813 casos) e Oceânia 133 mortes (8.999 casos).
Japão inicia testes de vacina em humanos
A farmacêutica nipónica Agnes começa na próxima semana a testar em humanos uma potencial vacina genética contra a covid-19, com o objetivo de poder começar a produzir e distribuir a partir de março ou abril do próximo ano.
A empresa iniciará os ensaios clínicos para obter a autorização de um painel de especialistas em saúde do Hospital Universitário de Osaka (oeste do Japão), que colabora com o projeto, depois de ter testado com êxito a vacina em ratinhos, segundo um comunicado.
A vacina, a primeira dirigida à covid-19 que será testada em humanos no Japão, contém ADN modificado para codificar as proteínas do novo coronavírus, perante as quais o sistema imunitário do doente responderá gerando anticorpos contra a doença. Será ministrada inicialmente a 30 profissionais de saúde do Hospital Universitário de Osaka e até outubro os testes vão estender-se a várias centenas de pessoas para analisar a segurança e possíveis efeitos secundários.
A nível global há cerca de uma dezena de fármacos deste tipo que já começaram a ser testados em humanos.
RTP
