PCP defende que Governo deve adquirir mais vacinas para não estar “refém” da UE

O PCP defende que o Governo português deve adquirir mais vacinas contra a Covid-19 além das que foram contratualizadas pela União Europeia (UE).

A Direção Regional do partido de Braga promoveu hoje, junto da população na Arcada, uma ação de esclarecimento sobre um projeto de lei, que será discutido amanhã, quinta-feira, na Assembleia da República, que recomenda a aquisição de outras vacinas já reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde e a suspensão da validade das patentes.

A deputada da CDU na Assembleia Municipal de Braga, Bárbara Barros, foi a porta-voz da ação de esclarecimento e, aos jornalistas, assinalou que o país “precisa de cuidar da saúde dos portugueses”, não podendo Portugal estar “refém da UE e de uma lógica de mercado”.

Para o PCP, o país está condicionado às vacinas da Astrazeneca, Pfizer e Moderna – sendo que a da Janssen chega na segunda metade deste mês -, as quais são “insuficientes” para “possibilitar uma aceleração e massificação da vacinação” em Portugal.

Apesar de estar prevista a chegada de mais de 35 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para o país, Bárbara Barros sublinhou que têm existido “problemas na administração e na logística das doses”, defendendo que Portugal deve utilizar a sua “soberania” para “evitar que a vacinação se prolongue mais no tempo, quando existem alternativas para uma vacinação mais célere”.

A deputada municipal assinalou que “só com a vacinação” será possível assegurar “a segurança dos trabalhadores”, referindo que a medida do confinamento, ao longo dos últimos meses, contribuiu para 

o “sofrimento” das “micro, pequenas e médias empresas” da região do Minho.

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Pedro Magalhães
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