Sistema da Via Verde instalado nos parques de Guimarães a partir de Agosto

O sistema da Via Verde vai ser introduzido a partir do próximo mês nos parques de estacionamento públicos de Guimarães. A informação foi avançada esta segunda-feira na reunião de câmara pela vereadora responsável pelo pelouro dos Serviços Urbanos.

No dia 9 de Dezembro do ano passado, a coligação Juntos por Guimarães alertou para o facto de o concelho vimaranense não integrar a lista de 19 municípios que possuem a Via Verde nos parques de estacionamento. Na altura, o executivo liderado por Domingos Bragança adiantou que esse mecanismo seria utilizado a partir do início de 2020.

Agora, questionada pela oposição sobre o atraso no procedimento, Sofia Ferreira admitiu que “o processo se alargou” no tempo, mas garantiu que o acordo entre a Via Verde e a Vitrus, empresa municipal que gere os parques de estacionamento públicos, já foi “estabelecido”. 


“O contrato foi formalizado e a empresa já veio ao local fazer a verificação do equipamento para proceder à instalação. Estimamos que, no próximo mês, se inicie a colocação da Via Verde”, complementa.


O Parque Condessa Mumadona é o primeiro contemplado, alastrando-se posteriormente aos restantes parques públicos do concelho. O último a começar a utilizar o sistema será o Parque de Camões, em Janeiro, já que o estacionamento nesse espaço é gratuito até ao final do ano.

Oposição sugere alteração dos preços das portagens; Domingos Bragança diz que não se justifica

A cidade de Guimarães tem dois acessos à cidade através da auto-estrada – o concelho tem três, visto que há mais um em Serdezelo -, sendo que um deles está condicionado devido à obra de desnivelamento da rotunda de Silvares.

Para André Coelho Lima, a autarquia devia “aproveitar a circunstância de haver agora um acesso terrível por força das obras” para que o preço das portagens fosse “nivelado”. “A cidade de Guimarães tem dois acessos que têm preços diferenciados. É bastante mais cara a entrada de Guimarães Sul [a que não está a ser intervencionada]. Os preços deveriam ser iguais”, explica o social-democrata.


Em resposta, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães considera que essa modificação não se justifica, visto que a obra deverá terminar em Fevereiro do próximo ano. Domingos Bragança levanta a hipótese de que, “se a empreitada demorasse mais tempo, a autarquia poderia tentar baixar a tarifa ou encontrar outras soluções junto do Ministério das Infraestruturas”.

No entanto, como falta cerca de meio ano, o edil considera “melhor manter como está”, referindo que uma alteração ao contrato neste momento teria implicações significativas para o Estado.

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Tiago Barquinha
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Sara Pereira
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