Pandemia tem condicionado a visibilidade da violência no namoro

Mais de 50% dos jovens no ensino superior já sofreram, pelo menos, um episódio de violência no namoro e mais de 30% admite já ter praticado alguma forma de violência. Estes dados são revelados pelo Estudo Nacional sobre as Crenças e as Práticas da Violência no Namoro.

Em Braga, o Gabinete de apoio especializado do programa Uni+, está localizado na Rua de Santa Margarida. O apoio é gratuito e confidencial, sendo que atualmente é possível acompanhar as vítimas por via digital. O programa UNI+ conta também com um Observatório que visa mapear o fenómeno.

O programa UNI+ pretende prevenir e combater a violência no namoro junto de jovens que estão a frequentar o ensino superior.

À RUM, a Dra. Sofia Neves frisa que as restrições impostas devido à pandemia de covid-19 têm condicionado a visibilidade da violência, logo não é possível avançar, neste momento com dados fidedignos sobre a evolução deste fenómeno na cidade dos arcebispos.

Segundo a responsável, o “estigma de vulnerabilidade” e “vergonha” de reportar os factos têm afastado as vítimas do gabinete.

No geral, os pedidos de ajuda chegam maioritariamente por via digital, sendo necessário apoio psicológico. Os casos mais frequentes, de acordo com a responsável, estão relacionados com “agressões psicológicas e físicas”. Também existem casos de violência social e sexual. Nestes casos em específico, existe uma maior dificuldade de relatar o sucedido.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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