PAN defende eliminação progressiva da propina até 2028 

A porta-voz do PAN esteve esta quarta-feira no campus de Gualtar da Universidade do Minho, em Braga, para auscultar as preocupações e reivincações dos estudantes do ensino superior e apresentar as principais propostas do partido para o ensino superior e para os jovens. Neste encontro, a candidata e deputada única do PAN na Assembleia da República anunciou que uma das propostas do PAN para a próxima legislatura passa eliminação progressiva das propinas até 2028, data prevista para o fim da legislatura.


Acompanhada do cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral de Braga, Rafael Pinto, Inês Sousa Real apontou para a necessidade de fixar o talento no nosso país e impedir que mais jovens formados nas universidades portuguesas partam para outros países onde as condições salariais e de qualidade de vida são substancialmente superiores.

“O PAN pretende uma eliminação progressiva das propinas até ao final da legislatura, para que não se perca a qualidade do ensino superior, para arranjar outras fontes de financiamento das insituições de ensino superior”, começou por referir a candidata respeitante ao programa para o ensino superior público que o PAN apresenta. A candidata considera que na investigação é preciso um período de transição para a bolsa “algo que não está plenamente acautelado”, considera. “Precisamos de garantir o combate à precariedade e outras alternativas para além do período do trabalho de investigação. Temos muito talento em Portugal e queremos fixar estes pensadores no nosso país. Isto passa não apenas pela questão das bolsas, mas também outros critérios de acesso à docência na academia, aliando também com os politécnicos e com o ensino profissional”, defende ainda.

Para o PAN, os part-times dos jovens estudantes universitários não devem barrar o acesso a uma bolsa de estudo. “Com um encargo superior em média de mais de 500 euros, um estudante deslocado só consegue colmatar a despesa da casa com a bolsa. É preciso termos a perceção que um jovem só com uma bolsa dificilmente vai conseguir ter qualidade de vida”, alerta Inês de Sousa Real.

São necessárias mais residências universitárias, constata a porta-voz do PAN, defendendo ainda o regime do crédito bonificado para os jovens, o alargamento do Porta 65, e mais incentivos aos senhorios, impedindo que os estudantes sejam empurrados, no período de férias letivas, para fora das casas que alugam.

Já a presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Margarida Isaías, que acompanhou a líder do PAN numa breve visita ao campus antes de uma reunião alargada aos núcleos de estudantes, saúda os partidos por procurarem ouvir as reivindicações dos estudantes do ensino superior.

Entre outras medidas dirigidas ao ensino superior público, o PAN defende ainda uma flexibilização na área da saúde para estudantes deslocados, seja em matéria de cuidados primários como na aposta no combate à depressão, garantindo mais apoio à saúde mental nas universidades e politécnicos. Inês de Sousa Real esteve esta quarta-feira em Braga, no campus de Gualtar, numa ação de auscultação da Associação Académica e de núcleos de estudantes de diferentes cursos.

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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