PAN quer maior inclusão de cidadãos portadores de deficiência no Ensino Superior

O cabeça de lista do PAN pelo círculo eleitoral de Braga pretende fomentar uma maior inclusão de cidadãos portadores de deficiência no Ensino Superior. O partido esteve reunido, esta terça-feira, com Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho. 

À saída, em declarações à RUM, Rafael Pinto falou da necessidade de existir um montante maior por parte do Estado para que seja prestado o auxílio referido. “As universidades têm que assumir estas responsabilidades, mas não têm verba para tal”, atira.

A construção de mais residências universitárias é outra das reivindicações do PAN. O candidato destaca o “aumento sistemático dos preços das rendas”, que torna “insustentável” a vida dos jovens e das famílias. Para Rafael Pinto, uma das soluções passa pelo “aproveitamento dos edifícios devolutos da cidade”. “Preocupa-nos que as única opções sejam a Fábrica Confiança em Braga e a residência Santa Luzia em Guimarães”, acrescenta.

O cabeça de lista dá também conta do aumento do número de alunos na Universidade do Minho e sublinha o facto de o Orçamento do Estado não acompanhar esse crescimento. “Em 2009 foi criada uma fórmula de financiamento que não foi atualizada até agora. A Universidade do Minho deveria estar a receber mais cerca de 10 milhões de euros por ano”, desenvolve.

Propõe ainda um auxílio direcionado aos custos da mobilidade dos estudantes, bem como às despesas inerentes aos cursos que frequentam. Neste capítulo, o PAN dá o exemplo dos alunos de artes, que, refere, são “os mais penalizados por terem de adquirir materiais extremamente caros sem qualquer apoio”.