“Os famalicenses ajudaram a evitar um cenário catastrófico em termos de abstenção”

Paulo Cunha destaca a afluência às urnas dos famalicenses. Em relação à votação global das eleições presidenciais, a taxa de abstenção em Vila Nova de Famalicão foi inferior em 11,5 pontos percentuais, ou seja, cifrou-se nos 50%.

Segundo o autarca, o concelho foi dos que “mais contribuiu” para baixar o valor. “Os famalicenses ajudaram a evitar um cenário catastrófico em termos de abstenção. Alguns imaginavam que podia roçar os 70%”. Noutro sentido, desta feita em linha com o resto do país, houve “uma avalanche de votos em Marcelo Rebelo de Sousa” no município minhoto, que mereceu a confiança de 64,8% dos votantes.

Referindo que “não existiu um candidato que ombreasse” com o presidente reeleito, Paulo Cunha considera que isso mostra que “os portugueses e os famalicenses, em particular, não visualizam qualquer tipo de alternativa”. “Em relação aos outros candidatos, houve uma dispersão de votos. As diferenças não são significativas”, acrescenta, desvalorizando a quarta posição de Vitorino Silva e a sétima de João Ferreira, ao invés do que aconteceu a nível global.


Pelo mesmo motivo, não se mostra preocupado com o terceiro lugar de André Ventura em Vila Nova de Famalicão, que mereceu 5.711 votos (9,82%). “Não me identifico com muitas ideias, de todo, mas o Chega é um partido que está legalizado. Existe diversidade e acho que não devemos ver nisso um perigo para a democracia”, afirma.


Comparando a democracia com “um jogo”, Paulo Cunha alerta que “compete aos outros partidos apresentarem propostas que sejam cativantes para que as do Chega não vinguem”.

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Tiago Barquinha
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