ACB defende “apoios diferentes e mais substanciais” para o setor empresarial

A Associação Comercial de Braga (ACB) apela ao Governo a implementação de medidas mais generosas de apoio às empresas, no novo confinamento, que será anunciado esta quarta-feira.
Em entrevista à RUM, o diretor-geral da ACB, Rui Marques, considerou necessário que as medidas, que acompanhem o confinamento, sejam “ágeis, rápidas a implementar e mais generosas do que até à data”.
“O Governo tem sido muito rápido a anunciar medidas, mas a implementação tem falhado, seja por burocracia dos serviços ou outras questões, e não pode continuar a acontecer, porque as empresas não têm capacidade para aguentar nas suas tesourarias estas dificuldades. Os apoios têm que ser diferentes, mais substanciais, para serem verdadeiramente apoios”, acrescentou.
Rui Marques acusa o Governo de apoiar as empresas “forma economicista”, porque “apoia com o mínimo de dinheiro possível”. O diretor-geral da ACB afirma que “só mantendo empresas e postos de trabalho se vai poder avançar para uma retoma rápida da atividade económica”.
“A complexidade das medidas e as constantes alterações” merecem a crítica da Associação Comercial de Braga, que sugere uma “necessária simplificação e estabilidade nas medidas”. “A generalidade das empresas do país são micro ou de pequena dimensão e não têm serviços organizados com juristas que permitam estar a acompanhar as alterações legislativas regulares”, apontou.
Para poder ajudar os empresário nesta situação, a ACB, em parceria com o município e a InvestBraga, “tem um projeto reforçado de apoio à comunidade empresarial de informação, esclarecimento e aconselhamento para que empresas melhor informadas tomem melhores decisões”.
