Orçamento de 165 ME para 2021 não retira “enorme pressão” sobre a UMinho
165.239.159 milhões de euros é o orçamento da Universidade do Minho para 2021.
Trata-se de um acréscimo de 13.290.398 milhões de euros face a 2020 que é justificado com o aumento das despesas com pessoal que representam 117,2 ME.
O documento foi apresentado e aprovado por unanimidade, esta segunda-feira, em sede de reunião do Conselho Geral.
No próximo ano, a academia minhota irá receber um total de 67.523.321 euros do Orçamento de Estado (OE). Um aumento de 4.020.533 euros em relação a 2020 que é justificado com a compensação devido à redução do valor das propinas, aumento já previsto de 2% das verbas para todas as academias portuguesas e suporte também já previsto da parte do Governo no processo de integração de 100 investigadores que estavam ao abrigo do PREVPAP.
Contudo, é notória uma diminuição da dependência do OE no orçamento de receita, estimando-se, em 2021, um peso de 40,86%, sendo que 59% chegam de receitas próprias da UMinho. Na sessão, o reitor alertou para o facto do montante que chega do Estado Português ser “insuficiente” para fazer face às despesas relacionadas com pessoal.
A redução do valor da propina para 697 euros nos ciclos de estudos conducentes ao grau de licenciado e de mestre. Uma diminuição de 174 euros por aluno representa menos 264.412 euros em propinas.
Já as verbas arrecadadas de projectos de I&D cresceram e vão significar uma injecção de 71 milhões de euros no orçamento de 2021.
Quando questionado sobre a falta de previsão de intervenções em termos de edificado Rui Vieira de Castro referiu que a academia não tem condições financeiras para concretizar determinadas acções. No entanto anunciou que a breve prazo a instituição irá avançar com intervenções na nave de Azurém e nos sanitários.
Neste momento, segundo o reitor, a instituição está a aguardar um reembolso na ordem dos 10 milhões de euros das entidades financiadoras. Esse montante iria permitir o investimento em equipamentos para investigação e obras de conservação no edificado.
