Oposição em Guimarães considera programa de apoio à economia “um fracasso”
No total foram distribuídos 13 mil euros de apoio a cerca de 30 empresas, através do Retomar Guimarães.
A coligação Juntos por Guimarães critica o montante envolvido no programa de apoio à economia dinamizado pela autarquia. O assunto foi discutido esta quinta-feira na reunião de executivo municipal, a propósito da apresentação do primeiro relatório de análise do Retomar Guimarães.
No total foram distribuídos 13 mil euros a cerca de 30 empresas. Para Ricardo Araújo, vereador da oposição, esse valor é insuficiente, lembrando uma proposta que a coligação tinha feito. “Recordo que propusemos, em determinada altura, que a câmara aprovasse um programa com dotação orçamental de um milhão de euros. Na altura, o presidente disse que, a distribuir por mais de mil empresas, dava um valor reduzido. E o que dizer agora quando são apenas 13 mil euros? É um fracasso”.
O presidente da Câmara rebate as críticas, referindo que “não é preciso andar com a bandeira a dizer que se ajuda”. Para Domingos Bragança, o apoio deve ser feito com “reserva” e de modo equitativo. “Não andamos com os holofotes sobre nós. Tivemos um trabalho excecional de apoio às famílias e empresas durante a pandemia”, acrescenta.
No final de julho, após uma reunião de câmara, o autarca admitiu que os setores da restauração e da hotelaria tinham sido esquecidos no regulamento do Retomar Guimarães e garantiu que a situação ia ser corrigida. Volvidos três meses, Domingos Bragança não sabe se isso já aconteceu. Ainda assim, assume que os apoios serão dados com efeitos retroativos ao início do ano, como acontece nos outros setores.
O programa apresentado em abril carateriza-se por ser excecional e temporário, correspondendo a 50% das despesas pagas pelas empresas a título de energia (eletricidade e gás) e ambiente (água, saneamento e resíduos sólidos), desde que representem, mensalmente, um valor inferior ao período homólogo de 2019.
