OM Barcelos. Resposta à pandemia é um dos principais focos do BE

Sector social, ambiente, educação e cultura. Estes são alguns dos temas em destaque nas propostas do Bloco de Esquerda para o Orçamento Municipal de Barcelos do próximo ano, apresentadas esta segunda-feira numa conferência de imprensa online.

Pela primeira vez, o documento concelhio será elaborado em contexto de pandemia. Nesse sentido, o partido elencou algumas medidas cujo objectivo é mitigar o seu impacto: a retoma e o reforço de linhas de apoio psicológico e a abertura do atendimento online de consultas de psiquiatria e o desenvolvimento de um programa de refeições nas cantinas escolares para os alunos carenciados, nomeadamente os beneficiários dos escalões A e B da Ação Social Escolar, bem como a distribuição de refeições em modo take-away às crianças de famílias sinalizadas como necessitadas.

Noutro âmbito, os bloquistas defendem, através de José Maria Cardoso, presidente da comissão distrital, a salvaguarda da habitação de “quem perdeu o emprego ou viu fortemente reduzido o seu salário” e a aplicação de um subsídio de apoio municipal ao pagamento da renda que assegure que “nenhuma família fique sem tecto”.

A estipulação de garantias aos munícipes de que não terão corte de fornecimento de água, gás ou luz, por falta de pagamento provocado pela pandemia, e a chegada a um acordo com a empresa Águas de Barcelos para a criação de um tarifário social para famílias de baixos rendimento e/ou numerosas são outras das propostas.


Ambiente, educação e cultura na agenda do BE


No que diz respeito ao ambiente, entre as acções defendidas pelo Bloco de Esquerda, destacam-se as criações do Eco Parque em Areias de Vilar, de um parque municipal e de uma ecovia nas margens do Rio Cávado. Para José Maria Cardoso, o rio voltou a ser “abandonado” pela autarquia aquando da suspensão do mandato de José Ferraz, vereador do Ambiente, travando “o caminho sustentado que estava a ser feito para a despoluição eficiente” deste elemento natural.

Na área da educação, o Bloco de Esquerda pretende que haja um reforço da estrutura técnica de apoio aos agrupamentos escolares do concelho, composta por psicólogos, terapeutas da fala e assistentes sociais e a criação de uma rede municipal de creches. O coordenador distrital alerta ainda para a importância de “sinalizar mais cedo os alunos com necessidades educativas especiais”.

Olhando para a cultura, José Maria Cardoso lamenta que “ainda não exista um projeto cultural para o Teatro Gil Vicente”. “Urge fazer uma discussão pública, numa perspectiva aberta e de plural participação de modo a que se faça deste local emblemático da cultura barcelense um polo dinamizador de ecléticas funções”, refere. Além disso, defende a criação de um local de culto musical destinado às bandas do concelho.


A temática do Galo de Barcelos é também explorada pelo Bloco de Esquerda. O partido propõe o lançamento de uma festa anual, com data fixa, que “celebre este elemento como ícone e símbolo da região e do país, nas diversas vertentes que lhe estão associadas, seja no artesanato, na gastronomia, na arte ou no turismo”.

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Tiago Barquinha
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