Oito meses depois CNU´S estão de volta e têm lugar na UMinho

Oito meses depois as competições da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) estão de regresso ao activo, depois do cancelamento da época desportiva 2019/2020. Até 20 de Novembro, a Universidade do Minho acolhe os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU´S) de Badminton, Ténis de Mesa e Xadrez.
São 36 os participantes que chegam das universidades de Aveiro, Coimbra, Uminho e Lisboa. Até amanhã, terça-feira, vão estar a decorrer as provas dos CNU´S de badminton. Quarta-feira, 18 de Novembro, é a vez do ténis de mesa e por último, a sexta-feira, 20 de Novembro, são disputadas as finais de xadrez.
A iniciativa conta com a organização local da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) que disponibilizou cerca de 10 voluntários para o evento.
O presidente da FADU refere que a estratégia da organização consiste numa “lógica gradual”. As três modalidades que têm como palco o pavilhão da academia minhota foram as primeiras seleccionadas, pois segundo as orientações da Direcção-Geral de Saúde são desportos de “baixo risco e sem contacto físico”.
Até ao final do ano as modalidades individuais serão o foco da FADU. Já a partir do segundo semestre de 2021, a FADU irá apostar no regresso das modalidades colectivas e com maior número de participantes.
Quando questionado pela RUM sobre a afluência de participantes, André Reis elenca que na modalidade de Badminton a procura foi superior a 2019. O mesmo não se verificou nas restantes duas provas dos CNU´S.
Para o presidente da AAUMinho esta era uma oportunidade que a associação não podia desperdiçar, no sentido de contribuir para a dinamização do desporto académico. Rui Oliveira destaca também a importância da prática desportiva quer para fomentar o bem-estar físico como mental, nestes tempos de maior isolamento devido à pandemia do novo coronavírus.
“Queremos que a prática desportiva seja uma parte intrínseca do quotidiano dos estudantes”, garantiu o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, que acrescenta que a organização dos CNU´S é um “sinal de introdução de progressiva normalidade no funcionamento da universidade”, mesmo num quadro com “ameaças”.
