Peça ‘A Grande Serpente’ regressa a Guimarães 28 anos depois
A Associação Artística Vimaranense (ASMAV), estreia a nova encenação da peça ‘A Grande Serpente’ já este sábado. A obra escrita pelo autor brasileiro Racine Santos, estreada originalmente a 2 de julho de 1994 em Guimarães, foi o primeiro espetáculo do Teatro Oficina, quando ainda respondia pela sigla ODIT – Oficina de Dramaturgia e Interpretação Teatral.
Para Francisco Teixeira, diretor executivo da ASMAV, trata-se de um “acontecimento relativamente importante para a cidade vimaranense”. “A peça, estreada há 28 anos justamente no dia 2 de julho de 1994, foi o início da Companhia de Teatro Oficina, que atualmente é o principal braço cultural da Câmara Municipal de Guimarães”, refere. “A encenação mobilizou centenas de pessoas e despoletou em Guimarães um verdadeiro movimento cultural”, complementa.
A peça regressa novamente com a direção e encenação de Moncho Rodriguez, numa produção “de grande dimensão”, que envolve 50 pessoas, na zona de Couros. Um lugar “icónico e o mais bonito de Guimarães”, para Francisco Teixeira. Após quatro meses do início dos trabalhos pedagógicos e dramáticos com vista à reencenação, o espetáculo sobe novamente ao palco da ‘Fábrica de Couros’, antiga Fábrica de Curtumes Âncora e atual Centro Ciência Viva.
“É uma encenação feita por amadores, que vão proporcionar um espetáculo de altíssimo nível cenográfico e estético, com uma encenação cidadã, porque é feita por pessoas que não são profissionais, mas que se envolveram de maneira absolutamente gratuita, permitindo-lhes pensar a arte e pensar a arte nos espaços da cidade que fazem a identidade de Guimarães”, considera.
O espetáculo está agendado para este sábado, às 21h30, e volta a repetir nos dias 8 e 9 de julho. A entrada custa de 5 euros.
