Obra da Insula das Carvalheiras avança até ao final do ano

Conclusão está prevista para meados de 2025.

A obra da valorização e musealização da Insula das Carvalheiras deverá arrancar dentro de “quatro a cinco meses”.

A abertura do concurso público do projeto de valorização, musealização e adequação à visita da Ínsula das Carvalheiras deverá ser aprovado, na próxima segunda-feira, em reunião do executivo municipal de Braga.

Ricardo Rio anunciou hoje que o projeto está concluído. Em entrevista à RUM, o autarca explicou que “com as formalidades normais, desde a aprovação na próxima reunião do executivo, abertura do procedimento, estabelecimento do prazo para a receção das propostas, as interações que sempre existem com os concorrentes, a avaliação do júri, até à submissão ao Tribunal de Contas, deveremos estar a falar de quatro a cinco meses”.

A empreitada terá um prazo de execução de 18 meses e isso significa que, a cumprirem-se os prazos, a obra estará pronta em meados de 2025, ano de eleições autárquicas. Por isso mesmo, Ricardo Rio não deverá inaugurá-la, uma vez que, “uns meses antes das eleições deixa de ser possível fazer inaugurações”. Ainda assim, o presidente da Câmara de Braga conta que ela esteja “disponível já como parte integrante da Braga Romana 2025”.

Em causa, está um orçamento de 3,3 milhões de euros.

“É mais uma etapa naquilo que tem sido a valorização do nosso património arqueológico. A Insula das Carvalheiras é também uma referência muito importante, que foi estudada durante mais de 20 anos, pelo gabinete de arqueologia da Câmara e pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, e que agora tem condições para ser fruída e interpretada também pelos cidadãos e pelos muitos turistas que aqui ocorrerão”, destacou o autarca.

Rio frisa ainda que este “é um projeto que acautela a criação de um parque verde numa malha central da cidade, no coração do centro histórico, criando aqui também uma zona de fruição pela população e que vem também trazer uma mais-valia, do ponto de vista da regeneração urbana para toda esta zona”. Para o autarca, esta é também uma oportunidade de “continuar a posicionar Braga internacionalmente como uma referência do ponto de vista da valorização deste período romano”. 

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Liliana Oliveira
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