“O S. Geraldo é o ex-líbris dos «inconseguimentos» de Ricardo Rio”

O vereador do Partido Socialista, Artur Feio, diz que “não vai acontecer nada no S. Geraldo” depois de executivo liderado por Ricardo Rio ter deitado para o lixo “500 mil euros”.
Esta semana, o Campus Verbal desdobra-se em três entrevistas com os intervenientes a terem a responsabilidade da escolha do local para a realização das mesmas, numa perspetiva de balanço, reflexão e projeção deste mandato autárquico que se iniciou em setembro de 2021 e terminará em 2025. Artur Feio, vereador do PS, optou pelo antigo cinema S. Geraldo, em pleno centro histórico da cidade de Braga. O socialista diz que o principal erro da maioria foi o contrato com a Arquidiocese de Braga que pode não abidcar de vender o imóvel ao município se assim o entender. Diz ainda que a questão do S. Geraldo representa “o ex-libris daquilo que têm sido os «inconseguimentos» de Ricardo Rio ao longo destes vários mandatos”.
Ainda sobre a renda mensal, Artur Feio diz que logo no contrato inicial com a Arquidiocese de Braga, teria “celebrado uma opção de compra, com um valor fixo”.”Seria pensado numa perspetiva de realmente ter vontade para fazer aqui alguma coisa quando, na realidade, isto não passou de um impulso eleitoralista de calar a população e de dar uma resposta num momento de grande turbulência popular em 2016″, notou.
Na opinião do vereador socialista, a atual coligação captou muita gente mas não soube preparar esta entrada massiva de nacionalidades na cidade.
Não acredita que no próximo mandato o Complexo Ecomonumental das Sete Fontes seja uma realidade e sugere um “verdadeiro parque da cidade” nas imediações da Bosch.
Sobre o futuro do Partido Socialista em Braga, diz que “internamente está tudo bem esclarecido” ainda que a preocupação do momento esteja nas próximas europeias. Artur Feio diz que “há uma nova geração de políticos socialistas em Braga” preparada para encarar a “oportunidade” de 2025 com a saída de Ricardo Rio do poder local. “É preciso que a cidade se recoloque na perspetiva do que deve ser para quem quer cá viver e para quem cá vive”, rematou numa alusão ao que os socialistas defendem para o futuro.
Em atualização
Neste desafio lançado pela RUM aos três protagonistas, Ricardo Rio, optou por escolher o Monte Crasto, com vista para o Estádio Municipal e para um dos equipamentos que resultam da parceria iniciada pelos socialistas com a SGEB. Já Vítor Rodrigues, da CDU, optou pelo Bairro das Andorinhas para sensibilizar para o flagelo da habitação.
