O pico da segunda vaga foi a 25 de Novembro e há uma “tendência de descida”

Contágios no Norte abrandaram. Idosos e crianças com pico de infecções mais tardio.

(Em actualização)

André Peralta Santos, responsável pelas estatísticas da Direcção Geral da Saúde revelou, na reunião que está a decorrer no Infarmed, que “há uma boa notícia. Há uma consolidação de um pico. “Atingiu-se a incidência máxima no dia 25 de Novembro”.

“Há já uma tendência de descida. Esperemos que seja consolidada nos próximos dias”, acrescentou.

O Norte está a descer, a Região de Lisboa e Vale do Tejo e Centro têm tendência de descida e no Alentejo e região autónoma dos Açores está a subir.


Contágios no Norte abrandaram. Idosos e crianças com pico de infecções mais tardio

O especialista Óscar Felgueiras, da Faculdade de Ciências da Univesidade do Porto, trouxe a esta reunião do Infarmed o mapa da situação epidemiológica na zona Norte do país.

Nesta altura, regista-se já uma descida generalizada dos contágios de Covid-19 em quase todos os distritos da região Norte (com a excepção da zona mais a norte do distro de Vila Real).

Óscar Felgueiras alerta, no entanto, que esta descida ainda não se traduz numa forte tendência de queda nos internamentos.

A evolução da média de casos revela que o pico estimado terá acontecido entre 14 e 17 de Novembro (como já é sabido, com uma incidência sete vezes maior do que a da primeira vaga da pandemia).

O pico, segundo o especialista, foi atingido primeiro na faixa etária dos 20 aos 29 anos, seguindo-se outras faixas etárias da população activa. As infecções nos idosos e crianças continuaram, contudo, a subir, depois das outras faixas etárias já estarem estáveis.

A faixa da população com mais de 80 anos apresenta ainda uma incidência de casos acima da média, na região Norte.


Tendência de decrescimento em todas as faixas etárias

“Quando fazemos um zoom nas idades com maior risco de hospitalização e óbitos vemos que há uma tendência decrescente”, afirmou André Peralta Santos.

Segundo o responsável pelas estatísticas da Direção Geral da Saúde, “há uma incidência muito alta nas faixas etárias de 80 e 80 mais”.

Ainda não se atingiu o pico nos internamentos

O responsável pelas estatísticas da Direcção Geral da Saúde frisou que apesar de já se ter passado “um pico das incidências, ainda não há um pico claro nos internamentos, esperamos que esteja para breve”.


Taxa de mortalidade está a “esboçar” um pico

André Peralta Santos acrescenta que “o que seria de esperar era que o pico da mortalidade ocorresse depois do pico das hospitalizações”.

“É necessário interpretarmos com alguma cautela e esperar pela evolução dos próximos dias”.

RTP

Partilhe esta notícia
Redacção
Redacção

Redacção na RUM

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
UMinho I&D
NO AR UMinho I&D A seguir: Livros com RUM às 21:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv