“O distrito de Braga tem uma população com abertura para a inovação e criação”

O ministro da Cultura considera que existe “dinâmica e energia criativa” no distrito. Pedro Adão e Silva visitou, esta terça-feira, os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Braga, Barcelos e Guimarães, no âmbito do roteiro ‘Cultura que somos’.
De acordo com o governante, é importante reconhecer “novas centralidades fora das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa”, admitindo que estas duas têm “tendências privilegiadas”. Nesse sentido, considera que o distrito bracarense apresenta “uma população particularmente jovem e com abertura e disponibilidade para a inovação e criação”.
Em Vila Nova de Famalicão visitou o grupo de dança contemporânea Intranzyt, em Barcelos a editora e promotora Lovers & Lollypops, o Centro para os Assuntos de Arte e Arquitetura e no Bairro C no concelho de Guimarães e a zet gallery e o gnration em Braga.
Pedro Adão e Silva argumenta que é função do ministro da Cultura “sentir e acompanhar aquilo que se faz também fora dos espaços institucionais, aquilo que está a dar os primeiros passos no sentido da institucionalização”. “Quis conhecer espaços emergentes, que ainda não estão num processo de absoluta consolidação”, acrescenta.
No concelho de Braga, Pedro Adão e Silva esteve na zet gallery, um espaço privado, e no gnration, um equipamento de cariz público. O governante refere que “a responsabilidade pela política cultural é assumida pelo ministério”, destacando que o orçamento para este setor vai “crescer muito” no próximo ano, cerca de 23%, o correspondente a mais 140,9 milhões de euros em relação a 2022, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado.
No entanto, frisa que essa função deve ser “partilhada com os privados e com o poder local”. Nesse campo, diz que há “muitos municípios que assumem a cultura como uma dimensão fundamental da política autárquica” e que a vêem como “uma forma de valorizar a imagem do concelho”.
