O desejo de reforçar a votação e as críticas ao PS: o comício da CDU antes das eleições

Foi com um auditório praticamente cheio da Casa da Juventude de Braga que a CDU reuniu os seus apoiantes para um último comício antes das eleições autárquicas de domingo, dia 26.

No palco, sob o slogan “Braga sabe com quem conta”, a coligação do PCP e d’Os Verdes juntou candidatos às freguesias, o mandatário Carlos Almeida e a candidata à Câmara Municipal, Bárbara de Barros.

Carlos Almeida, que foi vereador eleito nos últimos oito anos, muniu-se do mote da coligação e disse que “Braga contou com a CDU” enquanto ele próprio esteve eleito, referindo o apoio dado em sede de executivo aos “trabalhadores de empresas, funcionários da Câmara e dos Transportes Urbanos de Braga, professores e moradores de bairros sociais”. 

Assinalando que a CDU quer “reforçar a votação nos órgãos municipais e nas assembleias de freguesia”, o mandatário deixou críticas à direita, ao referir que “houve uma ilusão muito grande dos bracarenses nos últimos oito anos” e que “não é com uma coligação de direita que se consegue uma alteração nas prioridades da governação municipal”, mas também à esquerda, ao PS e ao cabeça de lista Hugo Pires.

“Ouvimos do candidato do PS, nos últimos dias, uma tentativa de desvalorização da CDU, que o voto na CDU não conta. Nada mais falso, desde logo porque não se pode derrotar uma política com mais do mesmo, que faz lembrar o passado, com a governação socialista no poder”, comentou.

A candidata à Camara Municipal, Bárbara de Barros, subiu depois e palco e aumentou o tom nas críticas ao PS, acusando Hugo Pires de “populismo”.

“O candidato do PS tem tentado dizer de forma cobarde, não no confronto político mas pela calada, nas entrevistas ou na sua página de Facebook, que é suposto haver um voto útil, que deixa de lado a CDU. Dizemos, sem tibieza, que a escolha, no domingo, não é entre Ricardo Rio e Hugo Pires”, disse.

Reforçando que as prioridades da CDU são “a habitação, a mobilidade e a despoluição dos rios do concelho”, Bárbara de Barros acusou ainda o PS e a coligação PSD/CDS/PPM de viabilizarem, em conjunto e nos últimos anos, “o encerramento de escolas do concelho”, “a privatização da Agere” ou de “negociarem a aquisição da Confiança, para depois deixá-la ao abandono”.

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Pedro Magalhães
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